A tributação regressiva é um modelo de tributação em que a alíquota do imposto diminui à medida que o tempo de aplicação aumenta. Esse tipo de tributação é relevante para aqueles que consideram fazer um plano de previdência privada devido a preocupações sobre o futuro da aposentadoria pelo sistema de Previdência Social nos próximos anos. A tributação regressiva é uma opção de tributação disponível nos planos de aposentadoria oferecidos no mercado, por exemplo. Esse regime de tributação é principalmente aplicado ao Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) nos planos de previdência privada, como o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) ou VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Embora ambos os planos tenham o mesmo propósito, existem diferenças entre eles, especialmente em relação ao Imposto de Renda. Nos próximos parágrafos você entenderá o que é a tributação regressiva e como ela funciona. Acompanhe o artigo. LEIA MAIS: ICMS - o que é e como calcular O que é tributação regressiva?A tributação regressiva é um modelo de sistema tributário em que a taxa de imposto diminui à medida que a renda aumenta. Isso significa que os contribuintes com renda mais baixa pagam uma porcentagem maior de sua renda em impostos em comparação com os contribuintes de renda mais alta. Na tributação regressiva, a carga tributária é proporcionalmente maior para os contribuintes de baixa renda do que para os de alta renda. Isso ocorre porque a taxa de imposto aplicada é mais alta nos níveis de renda mais baixos e diminui gradualmente à medida que a renda aumenta. Uma maneira comum de implementar a tributação regressiva é através de impostos indiretos, como o imposto sobre o consumo. Por exemplo, se um país cobra uma taxa fixa de imposto sobre produtos básicos, como alimentos e roupas, essa taxa tem um impacto maior na renda de pessoas de baixa renda do que na renda de pessoas de alta renda. Isso ocorre porque, proporcionalmente, os custos desses produtos básicos representam uma parcela maior da renda dos indivíduos de baixa renda. A tributação regressiva pode ter implicações para a desigualdade de renda, pois pode aumentar a disparidade entre os contribuintes de renda alta e baixa. Os críticos argumentam que esse tipo de sistema tributário pode ser injusto, pois coloca uma carga maior sobre os contribuintes de baixa renda, enquanto os contribuintes de alta renda pagam uma porcentagem menor de sua renda em impostos. É importante ressaltar que a tributação regressiva é o oposto da tributação progressiva, na qual a taxa de imposto aumenta à medida que a renda aumenta. A tributação progressiva geralmente é usada como uma abordagem para promover a equidade fiscal, buscando uma distribuição mais justa da carga tributária. LEIA MAIS: O que é PGDAS? Como funciona na prática a tributação regressiva?A tributação regressiva foi criada com o objetivo de incentivar os contribuintes a investirem em previdência privada. Antes de 2005, existia apenas a tributação progressiva, que se baseava no valor do investimento, ao contrário da regressiva, que se concentra no tempo de aplicação. Dessa forma, para os contribuintes que optam pela tributação regressiva, quanto maior o prazo de investimento, menor será o imposto de renda a pagar. Ao longo de dez anos de aplicação, por exemplo, a alíquota pode diminuir de 35% para 10%. Veja um exemplo prático para que você possa entender melhor como funciona a tributação regressiva: Marcos realizava depósitos mensais de R$1.000 em sua conta de previdência. Com o passar dos anos, a taxa de imposto de renda diminuiu progressivamente, de acordo com uma tabela pré-estabelecida. Quando Marcos recebeu os valores investidos, ele recebeu primeiro o valor mais antigo, que correspondeu ao seu depósito inicial. Nesse caso, ele constatou que sobre esse valor foi aplicada uma alíquota de 10%. No entanto, para os valores mais recentes, houve uma tributação maior. Essa demonstração exemplifica o funcionamento da tributação regressiva. Assim, a cada nova contribuição feita por Marcos, os fundos devem permanecer na conta por um extenso período, a fim de que a taxa correspondente àquele valor seja reduzida. LEIA MAIS: O que é ICMS Transparente? Tributação regressiva e tributação progressivaA tributação progressiva e a tributação regressiva são modalidades diferentes que incidem sobre os investimentos, levando em conta o valor aportado e o tempo de manutenção do investimento, respectivamente. No caso da tabela progressiva, as alíquotas são crescentes e podem atingir até 27,5%. Já na tabela regressiva, as alíquotas são decrescentes, com um limite máximo de 35%. Portanto, a escolha entre essas modalidades deve ser feita com base nos objetivos individuais do contribuinte, considerando se o foco é no curto, médio ou longo prazo. Aqueles que optam pelo regime de tributação regressiva podem usufruir de alíquotas de Imposto de Renda tão baixas quanto 10%, o que representa um desconto de 25% em relação à tributação dos planos de previdência privada. No entanto, é importante ressaltar que esse desconto está sujeito ao período de tempo pelo qual o investimento será mantido. Em termos gerais, a tributação progressiva é mais apropriada para investimentos de curta duração, pois as taxas de Imposto de Renda aumentam proporcionalmente ao valor investido. Por outro lado, a tributação regressiva pode ser mais benéfica para investidores com perspectiva de investimento de longo prazo, uma vez que oferece taxas reduzidas ao decorrer do tempo. Como funciona a tributação progressiva na práticaVamos supor um exemplo para ilustrar como funciona a tributação progressiva:
Maria tem um investimento financeiro e obteve um ganho de capital de R$100.000. No sistema de tributação progressiva, as alíquotas do Imposto de Renda aumentam à medida que o valor do ganho de capital cresce. A tabela progressiva do Imposto de Renda prevê as seguintes faixas de alíquotas:
Nesse caso, a tributação progressiva seria aplicada da seguinte forma:
Portanto, o total de Imposto de Renda devido pela Maria seria de R$18.250. Esse exemplo demonstra como a tributação progressiva funciona, em que a alíquota aplicada aumenta progressivamente conforme o valor do ganho de capital se eleva.
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Cumprir as obrigações fiscais relacionadas aos impostos sobre vendas é uma tarefa fundamental para as empresas. Os impostos sobre vendas são tributos aplicados sobre as vendas de bens e serviços, e variam de acordo com a jurisdição em que a empresa está operando. Para garantir o cumprimento correto dessas obrigações, é essencial que os empresários compreendam as regras e regulamentos fiscais específicos de seu país, bem como os procedimentos necessários para o cálculo, registro e pagamento desses impostos. Um guia completo sobre impostos sobre vendas pode ser um recurso valioso nesse processo, fornecendo orientações claras e práticas para ajudar as empresas a se manterem em conformidade com as exigências fiscais. Para iniciar, é importante compreender a natureza dos impostos sobre vendas e sua importância para os governos. Os impostos sobre vendas são uma forma de tributação indireta, pois são aplicados sobre as transações comerciais e repassados aos consumidores finais. Esses impostos são uma fonte significativa de receita para os governos, que os utilizam para financiar serviços públicos e programas governamentais. LEIA MAIS: O que é CEST na Nota Fiscal? LEIA MAIS: Como emitir Nota Fiscal Eletrônica de Devolução? LEIA MAIS: O impacto da Reforma Tributária no cenário empresarial brasileiro Taxa de imposto sobre vendasA taxa de imposto sobre vendas pode variar consideravelmente de acordo com o país e até mesmo dentro de uma mesma nação, dependendo da jurisdição específica. Além disso, algumas transações podem estar isentas ou sujeitas a taxas reduzidas, com base em categorias específicas de produtos ou serviços. Por exemplo, alimentos básicos e medicamentos geralmente são tributados em uma taxa menor ou estão isentos de impostos em muitos países.
No entanto, a complexidade dos impostos sobre vendas não se limita apenas à taxa aplicada. É fundamental compreender as regras para determinar a base tributável, ou seja, qual valor deve ser considerado como base para calcular o imposto. Em algumas jurisdições, o imposto é calculado com base no preço de venda dos produtos ou serviços, enquanto em outras, podem ser considerados fatores adicionais, como descontos ou impostos indiretos anteriores pagos na cadeia de produção. Além disso, a legislação fiscal pode exigir que as empresas cumpram determinados requisitos administrativos, como a emissão de notas fiscais adequadas e a manutenção de registros detalhados das vendas. A documentação correta é essencial para fins de auditoria e para garantir a transparência e a rastreabilidade das transações comerciais. Um guia completo sobre impostos sobre vendas deve abordar todos esses aspectos e fornecer orientações práticas para ajudar as empresas a cumprir suas obrigações fiscais de forma eficiente. Ele deve fornecer informações sobre as leis fiscais específicas de cada país, explicar os conceitos fundamentais relacionados aos impostos sobre vendas e apresentar exemplos e casos práticos para facilitar o entendimento. Além disso, um guia completo sobre impostos sobre vendas deve abranger os procedimentos de cálculo, registro e pagamento desses impostos. Isso pode incluir informações sobre sistemas de impostos eletrônicos, prazos de pagamento, declarações fiscais e possíveis isenções ou incentivos fiscais disponíveis. É importante ressaltar que as regras e regulamentos fiscais estão sujeitos a alterações, e um guia completo deve ser atualizado regularmente para refletir as mudanças mais recentes na legislação fiscal. Ao cumprir corretamente as obrigações fiscais relacionadas aos impostos sobre vendas, as empresas evitam penalidades financeiras, litígios e danos à reputação. Além disso, estar em conformidade com a legislação fiscal é um sinal de profissionalismo e responsabilidade empresarial, o que pode contribuir para o sucesso a longo prazo de uma empresa. Os impostos sobre vendas são uma parte essencial das obrigações fiscais para empresas em todo o mundo. Compreender as regras e regulamentos fiscais específicos, bem como os procedimentos para o cumprimento dessas obrigações, é crucial para o sucesso empresarial. Um guia completo sobre impostos sobre vendas pode ser um recurso valioso nesse processo, fornecendo orientações práticas e atualizadas para ajudar as empresas a cumprir suas obrigações fiscais de forma eficiente e evitar problemas legais e financeiros. ICMS Transparente é um programa de transparência fiscal adotado por alguns estados brasileiros para aprimorar a gestão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O ICMS é um tributo estadual que incide sobre a circulação de mercadorias e serviços e é uma das principais fontes de arrecadação dos estados. O objetivo do ICMS Transparente é fornecer aos contribuintes e à sociedade em geral informações claras e acessíveis sobre a arrecadação, distribuição e destinação dos recursos provenientes do ICMS. Por meio desse programa, os estados disponibilizam portais e sistemas online que permitem o acompanhamento e a fiscalização da aplicação dos recursos arrecadados. Essas ferramentas permitem que os contribuintes consultem informações detalhadas sobre as operações sujeitas ao ICMS, a arrecadação realizada, os repasses aos municípios, as destinações específicas dos recursos, entre outros dados relevantes. Dessa forma, busca-se promover a transparência, a prestação de contas e o controle social sobre a arrecadação e aplicação dos recursos do ICMS. O ICMS Transparente visa fortalecer a governança fiscal, facilitar o monitoramento das receitas e despesas relacionadas ao ICMS e contribuir para a fiscalização e o combate à sonegação fiscal. Além disso, promove a participação da sociedade no controle da aplicação dos recursos públicos, estimulando a transparência e a responsabilidade na gestão fiscal dos estados. Cada estado pode ter particularidades em relação à implementação e funcionamento do programa ICMS Transparente, mas o objetivo geral é garantir maior transparência e controle sobre a arrecadação e destinação dos recursos do ICMS. LEIA MAIS: ICMS - o que é e como calcular O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul enviou um projeto de lei à Assembleia Legislativa para criar um sistema eletrônico de relacionamento da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) com cidadãos e empresas, substituindo o atual Portal ICMS Transparente. O objetivo é garantir a autenticidade dos dados, a privacidade e a inviolabilidade das informações, seguindo a legislação aplicável.
O novo sistema utilizará tecnologias e níveis de segurança adequados, exigindo o uso de certificado digital emitido por entidade credenciada pela ICP-Brasil ou outro meio seguro. O projeto visa adaptar o sistema às necessidades dos usuários e ao avanço tecnológico, garantindo a autenticidade dos emissores e destinatários das informações. Com a aprovação do projeto, o Portal ICMS Transparente será substituído por um sistema mais abrangente, seguro e eficiente a partir de 31 de dezembro de 2023. LEIA MAIS: O que são PIS e Cofins? Se você quer dominar o ICMS e vários outros impostos, faça sua matrícula no Curso de Tributação Fiscal. Desenvolvemos o curso com uma linguagem simples para que você entenda de verdade e de forma profunda como administrar e gerir os principais impostos. O curso conta com certificado de conclusão e você acessa todo o conteúdo atualizado em qualquer horário e em qualquer lugar. Este é o curso que você precisa fazer! Especialmente se você atua na área contábil ou fiscal, dominar o ICMS é fundamental! Para saber todas as informações do Curso de Tributação Fiscal é só CLICAR AQUI. No contexto comercial, emitir nota fiscal de exportação de serviços e produtos é um procedimento rotineiro exigido por lei. Além disso, é um documento de extrema importância para a venda e prestação de serviços. A emissão da nota fiscal de exportação de serviços e produtos garante a legalidade de todo o processo de venda ou prestação de serviço, protegendo tanto os clientes quanto o empreendimento. No comércio exterior, essa prática é essencial e corresponde à emissão da Invoice, que é uma versão equivalente à nota fiscal. A nota fiscal de exportação é o meio oficial para regularizar, oficializar e proteger as atividades prestadas e os produtos vendidos de um negócio. Esse documento (também conhecido como Invoice), pode ser emitido tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, tanto no Brasil quanto no exterior. A recusa de um negócio em emitir a nota fiscal configura um descumprimento direto da Lei nº 8846/94. Portanto, é fundamental estar atento ao processo de emissão da nota fiscal de exportação de serviços e produtos. O que é Nota Fiscal de Exportação?Uma nota fiscal de exportação é um documento fiscal utilizado para registrar uma operação de venda de mercadorias ou serviços para o exterior. Ela é emitida pelo exportador e tem como finalidade comprovar a saída legal dos produtos do país de origem, bem como registrar as informações necessárias para o controle aduaneiro e tributário. A nota fiscal de exportação contém dados como a descrição dos produtos ou serviços exportados, valores envolvidos na transação, informações sobre o exportador e o importador, além de outras informações necessárias para a correta identificação e rastreamento da operação. Esse documento é importante tanto para o exportador quanto para o importador, pois serve como comprovante de que a exportação foi realizada de forma regular, em conformidade com as leis e regulamentações do país de origem. Além disso, a nota fiscal de exportação é utilizada para fins de controle aduaneiro, para o cálculo de impostos e para a obtenção de benefícios fiscais e incentivos à exportação, quando aplicáveis. Cabe ressaltar que os requisitos e procedimentos para emissão da nota fiscal de exportação podem variar de acordo com a legislação de cada país, sendo importante consultar as normas e regulamentos específicos da jurisdição em questão. LEIA MAIS: Quem deve emitir nota fiscal? Declaração Única de Exportação (DU-E)A Declaração Única de Exportação (DU-E) é um documento eletrônico que engloba informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária, fiscal e logística. Essas informações caracterizam a operação de exportação dos bens e determinam o enquadramento da operação, sendo utilizadas como base para o despacho aduaneiro de exportação. A elaboração da Declaração Única é feita por meio do Portal Siscomex. A DU-E substituiu os documentos anteriores utilizados no Siscomex Exportação (Novoex), como o Registro de Exportação (RE), a Declaração de Exportação (DE) e a Declaração Simplificada de Exportação (DSE). As notas fiscais referenciadas em uma nota de exportação devem ser indicadas na Declaração Única de Exportação (DU-E) em duas situações:
Nessas mesmas situações, a nota fiscal de exportação deve fazer referência, no campo "refNFe", às notas fiscais de remessa e às notas fiscais dos produtores das mercadorias (utilizadas para fins específicos de exportação). CFOPs na exportaçãoPara elaborar a Declaração Única de Exportação (DU-E), é fundamental associar uma chave de acesso à nota fiscal de exportação. Isso permite que os dados da NF-e sejam transferidos automaticamente para a declaração. Assim, é essencial utilizar corretamente os Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOPs) para garantir a precisão e conformidade do processo. Aqui estão os principais CFOPs de exportação para você verificar e utilizar: 7.101 – Venda de produção do estabelecimento 7.102 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros 7.127 – Venda de produção do estabelecimento sob o regime de Drawback 7.501 – Exportação de mercadoria recebida com fim específico de exportação 7.504 – Exportação de mercadoria que foi objeto de formação de lote de exportação 7.930 – Lançamento efetuado a título de devolução de bem cuja entrada tenha ocorrido sob o amparo de regime especial aduaneiro de admissão temporária 7.949 – Outra saída de mercadoria ou prestação de serviço não especificado. Como preencher a Nota Fiscal de ExportaçãoAo preencher a Nota Fiscal de Exportação, é necessário fornecer algumas informações importantes:
Vale ressaltar que, em relação aos impostos na Nota Fiscal de Exportação no Brasil, existem incentivos fiscais para o exportador. Não há incidência de ICMS, PIS, COFINS e IPI. Além disso, o exportador pode aproveitar o regime especial de Drawback, que suspende ou isenta tributos, dependendo da modalidade utilizada. LEIA MAIS: 7 programas gratuitos para emitir Nota Fiscal Eletrônica Quantidade e Unidade de Medida TributávelEsses campos possuem essa nomenclatura na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), mas na Declaração Única de Exportação (DU-E), a palavra "tributável" é substituída por "estatística". Portanto, a quantidade e a unidade de medida estatística são campos delicados que devem ser preenchidos corretamente. A unidade de medida comercializada nem sempre será a mesma unidade de medida estatística, pois cada exportador pode escolher como vender seu produto. No entanto, a Organização Mundial das Aduanas (OMA) possui uma tabela com os códigos NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) e as unidades de medida estatística correspondentes, que são utilizadas para fins estatísticos. Ao preencher o cadastro do seu produto, é importante verificar no site da Nota Fiscal Eletrônica, pesquisando pelo NCM do seu produto, qual é a unidade de medida que deve ser informada. Vamos ver um exemplo para você entender melhor? Um exportador vende linhas de costura em rolos, em que cada rolo possui 5 kg, pois ele entende que os clientes costumam comprar dessa forma, seguindo as práticas de mercado. É importante ressaltar que cada exportador pode tomar essa decisão. No entanto, ao emitir a nota fiscal, o exportador consultou a tabela de unidade de medida estatística no site da NF-e e descobriu que a OMA controla as linhas de costura utilizando a unidade de medida quilos. Portanto, ao preencher o campo de quantidade/unidade de medida comercializada, será informado o seguinte: Quantidade: 01 | Unidade de Medida Comercializada: ROLO. E no campo de quantidade/unidade de medida estatística, será informado o seguinte: Quantidade: 05 | Unidade de Medida Estatística: QUILOS. É importante destacar que essas informações são migradas automaticamente da NF-e para a DU-E. No entanto, quando houver uma divergência para menor (redução) entre esses campos, é possível retificar diretamente na DU-E, sem a necessidade de alterar a NF-e. Essa é uma exceção à regra. Como preencher uma Nota Fiscal de Exportação de ServiçosAbaixo você pode ver alguns detalhes importantes sobre como realizar o preenchimento correto de uma nota fiscal de exportação de serviços.
Informar os dados do emitente e do destinatário: Certifique-se de fornecer corretamente os dados da sua empresa, bem como os dados do cliente que adquiriu o serviço. Se o comprador realizar a transação por meio de uma filial ou representante comercial no Brasil, o CNPJ desse local deve constar na nota. Caso contrário, indique que o tomador é estrangeiro e inclua o código postal dele. Inserir o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP): É importante informar corretamente o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), pois ele influencia o recolhimento de impostos sobre serviços e mercadorias. No caso de prestação de serviços para clientes estrangeiros, utilize o código 7.000. Fazer a descrição detalhada dos serviços: A descrição detalhada dos serviços é fundamental na emissão da nota fiscal. É nesse campo que você apresenta qual trabalho foi realizado, sua duração e quaisquer particularidades relevantes para cada cliente. Declarar impostos e retenções: No caso da emissão da nota fiscal de exportação de serviços, não há retenção de impostos na fonte. Por exemplo, o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) não são cobrados. Esses tributos são aplicáveis apenas às empresas, com exceção dos negócios registrados como Microempreendedor Individual (MEI), conforme estabelecido pelo artigo 2º da Lei Complementar nº 116/03. Adicionar informações adicionais, se necessário: Caso tenham ocorrido operações como devoluções, retornos ou substituições de pagamentos ou serviços, é importante inseri-las e detalhá-las na seção de informações adicionais da nota fiscal. Informar o valor do serviço: Por fim, é essencial informar o valor do serviço na nota fiscal de exportação. Em transações internacionais, é comum fechar o acordo na moeda local do cliente (dólar, euro, libra, etc.). No entanto, para a emissão da nota fiscal, é necessário especificar o pagamento recebido em reais. Para que você possa ter um melhor domínio do tema exportações, sugerimos que leia o procedimentos e as definições de exportação indireta e formas de exportação do site do Governo Federal. Para isso, é só acessar este link. Leituras obrigatórias para te ajudar: Exportação - GOV.br - ACESSE AQUI Como consultar Nota Fiscal de Exportação - Fazcomex - ACESSE AQUI A contratação de um analista fiscal é essencial para empresas que desejam cumprir suas obrigações tributárias, uma vez que a legislação fiscal e tributária brasileira é complexa e repleta de detalhes. O que faz um analista fiscal determina, muitas vezes, se uma empresa se encontra saudável financeiramente e no âmbito tributário. Embora muitas empresas optem por um escritório de contabilidade para atender a essa necessidade, empresas maiores preferem contratar um profissional ou um setor inteiro devido à alta demanda. O analista fiscal é fundamental nesse contexto, realizando análises minuciosas e garantindo que a empresa esteja em conformidade com as exigências legais. Neste artigo vamos falar em detalhes sobre o que faz um analista fiscal, quanto ganha um analista fiscal e algumas dicas importantes para se conseguir uma vaga nesta profissão. LEIA MAIS: Como encontrar um emprego de Analista Contábil? O que faz um analista fiscal?Um analista fiscal é um profissional que trabalha com tributação e finanças de uma empresa. Eles são responsáveis por garantir que a empresa esteja em conformidade com as leis fiscais e tributárias, além de maximizar os lucros da empresa por meio de estratégias fiscais. Cálculo e pagamento de impostosUma das principais responsabilidades de um analista fiscal é o cálculo e o pagamento de impostos, tanto federais quanto estaduais e municipais. Eles analisam as leis tributárias aplicáveis à empresa e garantem que todos os impostos sejam pagos corretamente e dentro dos prazos estabelecidos. Elaboração de declarações fiscaisAlém disso, um analista fiscal é responsável pela elaboração de declarações fiscais, tais como a Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (DIPJ), a Escrituração Fiscal Digital (EFD), entre outras. Essas declarações são fundamentais para que a empresa possa comprovar o pagamento de impostos e estar em conformidade com a legislação tributária. Análise de planejamento tributárioO analista fiscal também realiza análises de planejamento tributário, buscando formas de minimizar os impactos dos impostos sobre os lucros da empresa. Eles analisam as leis tributárias aplicáveis e procuram maneiras de reduzir a carga tributária por meio de estratégias legais e eficazes. Atualizar-se com a legislação fiscalOutra importante tarefa do analista fiscal é a de manter-se atualizado sobre as mudanças na legislação fiscal e tributária. Eles monitoram as mudanças nas leis e regulamentos e avaliam seu impacto sobre a empresa. Isso permite que a empresa esteja sempre em conformidade com a legislação tributária, evitando multas e outras penalidades. Outras tarefas do analista fiscalAlém disso, um analista fiscal pode ser responsável por outras tarefas, tais como a revisão de documentos fiscais, a análise de processos fiscais, o acompanhamento de fiscalizações e a elaboração de relatórios fiscais. Como conseguir uma vaga de analista fiscal?Para conseguir uma vaga de emprego de analista fiscal, é importante que você tenha habilidades que são fundamentais para a rotina de trabalho deste profissional. Podemos dizer que alguns pré-requisitos para ser uma excelente analista fiscal são:
Existem centenas, senão, milhares de vagas de analista fiscal disponíveis neste momento. Em sites como LinkedIn, Catho e Indeed, você pode encontrar algumas destas vagas. Mas uma recomendação muito simples e que pode te ajudar a encontrar a vaga que será o seu próximo emprego como analista fiscal é o próprio Google. Em uma rápida pesquisa no buscador, você pode encontrar dezenas de vagas, algumas até mesmo em modelo híbrido ou remoto. O que colocar em um currículo de analista fiscal?Ao criar um currículo de analista fiscal, é importante incluir informações relevantes que destaquem suas habilidades, conhecimentos e experiências em finanças e tributos. Aqui estão algumas sugestões do que incluir:
Lembre-se de que o currículo deve ser bem organizado, fácil de ler e destacar as suas qualificações. Use palavras-chave relevantes para o cargo, e revise o currículo para evitar erros ortográficos ou gramaticais. Qual é o salário de um analista fiscal?A média salarial de um analista fiscal é de R$ 3.500. Essa média foi baseada em 2.624 salários registrados em pesquisa feita pela Glassdoor. Como se tornar um analista fiscal?Em geral, para se tornar um analista fiscal, é necessário ter formação superior em Ciências Contábeis, Direito ou áreas relacionadas. É importante salientar, porém, que assistentes podem colaborar e muito para o trabalho de análise fiscal dentro de uma empresa. Sendo assim, é possível realizar um curso especializado em análise fiscal, independentemente se você é formado ou não.
Na Desenvolve Cursos, criamos um treinamento com certificado de conclusão, aulas em vídeo detalhadas e material de apoio para que você possa se especializar em análise fiscal. Você paga apenas a matrícula e nenhuma outro valor. Além disso, você tem acesso a todas as eventuais atualizações que disponibilizarmos. Para saber todas as informações e fazer a sua matrícula no Curso online de Analista Fiscal é só CLICAR AQUI. |
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