A certificação CPA-10 é a porta de entrada para muitos profissionais que desejam ingressar no mercado financeiro e é um requisito fundamental para diversas oportunidades de emprego. Essa certificação é de extrema importância, pois demonstra que o profissional possui o conhecimento necessário para trabalhar na prospecção ou venda de produtos de investimento diretamente aos investidores. Isso contribui significativamente para elevar a credibilidade e a confiança dos clientes tanto no profissional quanto na instituição financeira. Por essa razão, a CPA-10 é altamente recomendada para:
É importante destacar que essa certificação permite ao profissional validar seu conhecimento sobre o mercado e mostra seu comprometimento em se preparar para um setor altamente competitivo. Assim, a CPA-10 se torna um diferencial significativo nos processos de seleção das principais instituições financeiras privadas e cooperativas de crédito, colocando os candidatos certificados em uma posição vantajosa em relação aos que ainda não conquistaram essa certificação. Muitas instituições, inclusive, exigem que seus funcionários obtenham essa certificação e, obtê-la é um passo crucial. No entanto, é importante ressaltar a importância de continuar evoluindo, buscando certificações subsequentes, como CPA-20 e CEA. Além disso, a certificação CPA-10 frequentemente compensa a falta de experiência de um profissional no mercado financeiro. Portanto, a CPA-10 não é apenas uma questão regulatória; é um reconhecimento do conhecimento, habilidade e comprometimento dos profissionais com a excelência em suas atividades no mercado financeiro. LEIA MAIS: Endividamento oneroso - tudo o que você precisa saber O que é a ANBIMA?A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) é uma organização sem fins lucrativos que atua no Brasil para promover o desenvolvimento e a integridade dos mercados financeiro e de capitais. A associação foi fundada em 2009 e desempenha um papel fundamental na autorregulação e no estabelecimento de padrões éticos e profissionais para instituições financeiras, gestoras de recursos, distribuidoras de valores mobiliários e profissionais que atuam nesses mercados. A ANBIMA é responsável por estabelecer códigos de conduta, regras e diretrizes que visam garantir a transparência, a eficiência e a confiabilidade das operações nos mercados financeiro e de capitais do Brasil. Ela também oferece treinamentos e certificações para profissionais do setor, como a Certificação CPA-10 e a Certificação CPA-20, que atestam a competência e a conformidade com as normas estabelecidas pela associação. Além disso, a ANBIMA realiza pesquisas e divulga informações sobre o mercado financeiro e de capitais brasileiro, contribuindo para a educação financeira e o desenvolvimento sustentável desses mercados. Seu objetivo principal é fortalecer a confiança dos investidores e a integridade do sistema financeiro como um todo. LEIA MAIS: Tudo o que você precisa saber sobre o BPO Financeiro O que de fato é a CPA-10?A CPA-10 (Certificação Profissional ANBIMA Série 10) é uma certificação emitida pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) no Brasil. Ela é voltada para profissionais que desejam atuar na comercialização de produtos de investimento em agências bancárias ou em outras instituições financeiras que oferecem serviços de varejo. A certificação CPA-10 é obrigatória para profissionais que desejam atuar nesse segmento e é uma das certificações mais reconhecidas e respeitadas no setor financeiro brasileiro. Para obter a certificação CPA-10, os profissionais devem passar em um exame que abrange tópicos relacionados a produtos de investimento, ética profissional, regulamentação e conhecimentos gerais sobre o mercado financeiro. A certificação visa garantir que os profissionais que lidam com investidores de varejo tenham o conhecimento necessário para oferecer informações adequadas e tomar decisões financeiras responsáveis. A CPA-10 é uma das várias certificações oferecidas pela ANBIMA, cada uma delas focada em um segmento específico do mercado financeiro. Por exemplo, a CPA-20 é uma certificação mais avançada, voltada para profissionais que atuam em posições de maior responsabilidade e lidam com clientes de alta renda ou investidores institucionais. A obtenção da CPA-10 é um passo importante para profissionais que desejam construir uma carreira sólida no setor financeiro no Brasil. O que é necessário para obter a CPA-10?Para conquistar a Certificação CPA-10, o requisito fundamental é a aprovação no exame de certificação da ANBIMA para CPA-10. Esse exame é conduzido periodicamente, e o candidato deve seguir um processo que inclui a inscrição pelo site da instituição, o pagamento da taxa de inscrição por meio de um boleto, e o agendamento da data e do local da prova.
O primeiro passo é preencher um formulário no próprio site da ANBIMA. Após o preenchimento, um boleto de inscrição é gerado para pagamento. Após a confirmação do pagamento, o candidato terá acesso ao calendário de datas disponíveis para agendar sua prova. Geralmente, há uma variedade de datas disponíveis para a realização do exame. É importante notar que a obtenção dessa certificação não requer um nível mínimo de educação formal nem um período mínimo de experiência profissional no setor financeiro. Isso faz da CPA-10 uma porta de entrada acessível para profissionais que desejam ingressar no mercado financeiro. Descubra o caminho para o sucesso financeiro com o nosso curso online de Gestão Financeira! Aprimore suas habilidades de gerenciamento de dinheiro no seu próprio ritmo, com a flexibilidade do ensino a distância. Nosso curso oferece aulas em vídeo atualizadas e material extra, garantindo que você tenha acesso às informações mais relevantes e práticas no mundo das finanças. O melhor de tudo é que você pode começar imediatamente! Não espere para adquirir conhecimentos valiosos que podem transformar sua vida financeira. Além disso, ao concluir o curso, você receberá um certificado reconhecido, comprovando suas novas habilidades e conhecimentos em gestão financeira. Não perca mais tempo! Invista em seu futuro financeiro hoje mesmo com nosso curso de Gestão Financeira online. Comece a construir um caminho sólido para o sucesso financeiro que você merece. Acesse aqui para fazer sua matrícula: www.desenvolvecursos.com/gestao-financeira
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A margem de contribuição é um conceito financeiro utilizado para avaliar a rentabilidade e a viabilidade das operações de uma empresa. Ela representa a diferença entre a receita gerada pelas vendas de produtos ou serviços e os custos e despesas variáveis associados à produção e comercialização desses produtos ou serviços. De forma mais simples, a margem de contribuição é a quantia disponível para cobrir os custos fixos da empresa e, depois disso, gerar lucro. Ela é um indicador especialmente útil para auxiliar na tomada de decisões empresariais, pois oferece uma visão clara de quanto cada unidade vendida contribui para cobrir os gastos fixos e, consequentemente, para gerar lucro. A fórmula básica para calcular a margem de contribuição é: Margem de Contribuição = Receita Total - Custos e Despesas Variáveis A margem de contribuição pode ser expressa tanto em valores absolutos quanto em porcentagem da receita. A interpretação da margem de contribuição é que ela representa o valor que está "contribuindo" para a cobertura dos custos fixos e, uma vez que esses custos são cobertos, o valor restante passa a ser lucro. Quanto maior a margem de contribuição, mais cada venda está contribuindo para cobrir os custos fixos e gerar lucro. Esse indicador é especialmente valioso para avaliar a rentabilidade de diferentes produtos ou serviços, permitindo que a empresa identifique quais produtos são mais vantajosos em termos de geração de lucro e alocação de recursos. Além disso, a margem de contribuição ajuda a entender até que ponto as operações estão saudáveis e se há margem para reduzir preços ou aumentar investimentos sem comprometer a viabilidade financeira da empresa. LEIA MAIS: Como criar uma reserva financeira para empresas Margem de contribuição: para que serveA venda de produtos e a contratação de serviços são fontes de receita essenciais para as organizações. Para que uma empresa se mantenha competitiva no mercado, a receita total deve ser suficiente para cobrir tanto os custos operacionais quanto as atividades empresariais, tais como:
Todas essas despesas podem ser categorizadas como fixas, ou seja, não flutuam de acordo com as vendas, ou variáveis. Na contabilização dos números do negócio, depois de somar todas as receitas, é necessário deduzir as despesas e os custos para determinar os resultados. Um indicador econômico importante é obtido subtraindo-se todas as despesas variáveis do faturamento da empresa. Isso permite identificar a quantidade de recursos disponíveis para cobrir os custos e as despesas fixas. O valor restante representa os lucros do negócio, que podem ser distribuídos entre investidores e sócios, ou reinvestidos. Vale notar que essa margem difere da margem de lucro, já que o valor obtido ainda é destinado a cobrir os custos operacionais da empresa. Portanto, a Margem de Contribuição desempenha um papel crucial na análise de investidores e gestores. Ao examinar os números, é possível avaliar se as operações da empresa são sustentáveis e se proporcionam retorno a todas as partes envolvidas. Margem de contribuição unitária e margem de contribuição totalO cálculo da margem de contribuição pode ser realizado de duas maneiras: considerando o valor total das vendas de um negócio (margem de contribuição total) ou avaliando o preço de venda de um único produto (margem de contribuição unitária). Embora essa diferença possa parecer sutil, sua importância é substancial. Em algumas situações, mesmo com uma margem de contribuição total positiva, a margem de contribuição unitária de um produto pode ser negativa, ou o contrário. Consequentemente, é crucial efetuar ambos os cálculos para identificar possíveis perdas financeiras na empresa e determinar onde essas lacunas ocorrem. Através dessa análise, é possível implementar as correções necessárias visando a melhoria da situação financeira. Diferença entre margem de contribuição unitária e índice de margem de contribuição Enquanto a margem de contribuição unitária revela a porção do preço de um produto que permanece após deduzir os custos unitários, o índice de margem de contribuição representa a porcentagem da receita destinada a cobrir despesas e gerar lucro. Esse é outro indicador que simplifica a compreensão da saúde financeira da empresa, porém, é essencial que todos os fluxos de entrada e saída estejam organizados para um cálculo preciso. Consequentemente, o Índice de Margem de Contribuição (IMC) surge da divisão entre a Margem de Contribuição e a Receita Bruta Operacional. Em outras palavras, um IMC de 30% indica que 70% do preço de venda é consumido por custos variáveis do produto/serviço, deixando disponíveis 30% para despesas fixas e lucros em seu negócio. Fórmulas de margem de contribuiçãoMargem de contribuição unitária O valor unitário corresponde ao quanto cada produto ou serviço contribui individualmente para o pagamento de todas as despesas e gastos fixos da empresa. A fórmula utilizada para o cálculo é: MC unit. = PV – (CV + DV) Sendo assim: PV: preço de venda unitário; CV: custo variável unitário; DV: despesa variável unitária. Margem de contribuição total Já a margem total é o volume total de todas as receitas somadas, subtraindo os custos e as despesas fixas. A fórmula utilizada para o cálculo é: MC = Receita – (CV + DV) Sendo: Receita: (preço de venda x quantidade vendida); CV: custo variável ou custo das mercadorias vendidas; DV: despesa variável. Índice de margem de contribuição O Índice de Margem de Contribuição (IMC) identifica o quanto do preço de venda de um produto cobre custos e despesas fixas, além do lucro. A fórmula utilizada para o cálculo é: IMC = MC / PV Sendo: MC: margem de contribuição. PV: preço de venda. Exemplo de cálculo de margem de contribuição unitáriaSuponha que uma empresa produza e venda um produto por R$ 100 cada. Os custos variáveis associados a esse produto, como matéria-prima, mão-de-obra direta e embalagem, somam R$ 40. A margem de contribuição unitária pode ser calculada da seguinte forma:
Margem de Contribuição Unitária = Preço de Venda - Custos Variáveis Margem de Contribuição Unitária = R$ 100 - R$ 40 Margem de Contribuição Unitária = R$ 60 Portanto, a margem de contribuição unitária para esse produto específico é de R$ 60. Isso significa que a cada unidade vendida, a empresa tem R$ 60 disponíveis para cobrir os custos fixos e gerar lucro. Vale lembrar que, para uma análise mais abrangente, é importante considerar todos os produtos e serviços da empresa, bem como os custos fixos associados, a fim de determinar a margem de contribuição total e ter uma visão mais completa da saúde financeira do negócio. A oferta e a demanda representam duas influências fundamentais que elucidam o mecanismo subjacente a um mercado. Juntas, essas forças têm a capacidade de estabelecer tanto o preço quanto a quantidade de um produto específico ou de um serviço. Apesar de serem frequentemente examinadas de maneira isolada, a oferta e a demanda, quando consideradas em conjunto, constituem um modelo de equilíbrio que delineia a atividade econômica, emergindo da interação entre as empresas e os consumidores. A lei da oferta e da demanda representa um princípio não formalizado, que estabelece uma relação de proporção inversa entre os preços e a demanda de um produto. Nesse sentido, é antecipado que quando a oferta supera a demanda, os preços diminuam; e quando a demanda supera a oferta, os preços se elevem. Apesar de sua natureza fundamentalmente compreensível, essa regra básica encerra uma complexidade muito mais profunda em seu cerne. LEIA MAIS: Como abrir uma empresa [ATUALIZADO] Click To Add TextA lei da oferta e da demanda é um princípio fundamental na economia que descreve como os preços e as quantidades dos bens e serviços em um mercado são determinados. Ela é baseada na interação entre os desejos dos consumidores (demanda) e a disponibilidade dos produtores (oferta). Vamos explorar como ela funciona:
Em resumo, a lei da oferta e da demanda é uma base fundamental para entender como os preços e as quantidades de bens e serviços são determinados em um mercado competitivo. Ela mostra como os comportamentos dos consumidores e produtores interagem para alcançar um equilíbrio de mercado. LEIA MAIS: Curso online de Gestão Financeira com certificado e garantia de 7 dias No contexto da análise financeira, o ponto de convergência entre a curva de oferta e a curva de demanda é conhecido como ponto de equilíbrio. Este ponto crucial no gráfico delineia o preço necessário para que um produto atinja um equilíbrio entre sua disponibilidade no mercado e a busca por parte dos consumidores. Ao se atingir a harmonização do mercado, verifica-se a ausência de excesso ou escassez do produto ou serviço em questão, prognosticando uma estabilização nos níveis de preço. Todavia, é vital considerar que essa estabilidade pode ser influenciada por fatores extrínsecos, tais como a entrada de novos concorrentes, uma conjuntura econômica adversa ou a emergência de inovações tecnológicas. Essa alteração no cenário mercadológico provocará, consequentemente, o deslocamento do ponto de equilíbrio. A restauração desse estado demandará uma adaptação no preço do produto, que poderá tanto aumentar quanto diminuir, seguindo o compasso da oscilação entre oferta e demanda. Exemplo de oferta e demandaA interação entre oferta e demanda exerce um papel crucial no funcionamento cotidiano do mercado, e isso pode ser exemplificado de forma mais ampla, utilizando o cenário do mercado automobilístico.
Imagine que haja um aumento considerável na demanda por carros elétricos devido a uma conscientização crescente sobre questões ambientais e economia de combustível. A demanda por esses veículos verdes aumenta substancialmente, uma vez que os consumidores estão mais inclinados a optar por opções ecologicamente amigáveis. Diante dessa demanda crescente, os fabricantes de automóveis voltam sua atenção para a produção de carros elétricos, investindo em tecnologias e inovações para atender a essa demanda emergente. Isso resulta em uma ampliação da oferta de carros elétricos no mercado. A concorrência entre os fabricantes, juntamente com a maior disponibilidade de carros elétricos, pode levar a um efeito de pressão nos preços desses veículos. A competição acirrada pode incentivar os fabricantes a ajustarem suas estratégias de preços, tornando os carros elétricos mais acessíveis para uma parcela maior da população. Esse exemplo revela a dinâmica subjacente entre oferta e demanda, onde as preferências dos consumidores impulsionam o aumento da demanda por um determinado produto. Os produtores, por sua vez, ajustam sua produção e estratégias de preços para satisfazer essa demanda em evolução, criando um equilíbrio que reflete as complexas interações entre essas duas forças no contexto do mercado automobilístico contemporâneo. A logística desempenha um papel indispensável em qualquer empresa e está diretamente ligada à qualidade dos serviços prestados. A eficiência das operações logísticas permite que os processos ocorram com agilidade e garante a satisfação dos clientes. Em um mundo cada vez mais globalizado, uma gestão logística bem estruturada faz toda a diferença nos resultados da empresa. No entanto, é importante reconhecer que investir em otimização muitas vezes acarreta aumento de custos. Encontrar formas de reduzir esses custos é um objetivo essencial para muitas organizações. Como reduzir os custos de logística com ociosidadeA ociosidade pode afetar significativamente os custos de uma empresa. No contexto do trabalho, a ociosidade refere-se ao tempo em que os colaboradores não estão realizando atividades em prol da organização. Na logística, a ociosidade é especialmente observada nas entregas unidirecionais, em que o motorista retorna sem carga, gerando despesas sem lucro para a empresa. Esse desequilíbrio pode ser problemático, levando algumas empresas a incluírem taxas extras para compensar a ociosidade no transporte, mas isso pode afetar a satisfação dos clientes. Empresas que transportam suas próprias mercadorias também enfrentam desafios, pois ficam limitadas às suas demandas, resultando em períodos de ociosidade dos veículos. A solução para esse problema requer um conjunto de ações estratégicas, como criação de rotas eficientes e alocação adequada de veículos nos pontos de distribuição. O tempo ocioso pode chegar a até 60% da capacidade de um veículo no final do mês, impactando negativamente a saúde financeira do negócio. LEIA MAIS: Redução de custos - como controlar os gastos da empresa Dicas para reduzir os gastos logísticosAbaixo listamos cinco estratégias para redução de custos na logística das empresas. Acompanhe:
Vale ressaltar também que a logística Just in Time é essencial quando se fala em redução de custos. Esse método de gestão se baseia em realizar cada ação "na hora certa", alinhando compras, transporte e produção com a demanda real. Com foco na qualidade da operação e redução de desperdícios, o Just in Time também visa eliminar ou minimizar o estoque, visto que mercadorias paradas geram custos de armazenamento sem gerar lucro. Para que esse modelo funcione, é fundamental o comprometimento de todos os envolvidos, garantindo a sincronia em todo o processo. Assim, é possível operar uma empresa ou e-commerce sem estoque, gerando economia nos custos de armazenamento. O que envolvem os custos logísticos?Os custos logísticos são um componente significativo nas despesas de muitas empresas, logo após o custo das mercadorias vendidas (CMV). Parte desses custos é atribuída aos custos de fabricação dos produtos, enquanto a outra parte é distribuída entre os gastos de armazenagem e distribuição, que não estão diretamente associados aos produtos.
Muitas empresas têm dificuldade em obter uma noção exata dos custos logísticos e não conseguem identificar oportunidades para reduzi-los em suas operações. Além disso, muitos gestores desconhecem o custo total do produto até a entrega ao consumidor final, recorrendo a cálculos de rateio pouco confiáveis. Para efetivamente reduzir os custos logísticos, é essencial que os gestores façam um mapeamento detalhado dos processos logísticos, com atribuição de responsabilidades a cada etapa. É fundamental compreender o funcionamento de cada processo, sua performance e quais indicadores são mais eficientes para demonstrar seu impacto nos custos. As principais operações que geram custos logísticos são a armazenagem, transporte, movimentação e estoques. Por meio da análise desses custos, é possível tomar decisões relacionadas ao controle e à redução dos gastos ao longo do tempo, avaliar investimentos em infraestrutura, equipamentos e automação, e comparar com o segmento industrial da mesma área. A visibilidade sobre as operações é essencial para os gestores tomarem decisões precisas, reduzindo custos nos pontos certos sem comprometer a eficiência e a qualidade das entregas. Quando pequenos empreendedores começam a explorar o campo da gestão empresarial, deparam-se com um mar de siglas. Inicialmente, pode parecer confuso, porém, na maioria das vezes, os conceitos são bastante simples e úteis no dia a dia. Nesse cenário, compreender o significado do ROI é o passo inicial para investir com maior consciência, impulsionando o crescimento do negócio de forma mais eficaz. O Retorno sobre o Investimento (ROI) é um dos indicadores mais reconhecidos entre eles. Se você ainda não tem ideia do retorno gerado por suas estratégias de marketing, este artigo foi elaborado especialmente para você. Neste material vamos te explicar o que é o ROI e demonstrar de forma simples como calcular essa métrica vital no contexto do marketing. LEIA MAIS: O que é ROA e como calcular O que é ROI?ROI, sigla para Retorno sobre o Investimento (em inglês, Return on Investment), é uma métrica financeira utilizada para avaliar a eficiência e a rentabilidade de um investimento ou ação empresarial. Essa métrica é amplamente empregada em diversos contextos, incluindo marketing, projetos, iniciativas de negócios e até mesmo investimentos pessoais. Esse indicador possibilita determinar o montante financeiro que a empresa está obtendo (ou perdendo) com cada investimento realizado. Essa avaliação abrange todas as iniciativas que têm como objetivo gerar lucros futuros, como campanhas de marketing, treinamentos de vendas, aquisição de ferramentas de gestão e novas estratégias de retenção de clientes, entre outras. Dessa maneira, torna-se evidente não apenas quais investimentos são vantajosos, mas também a forma de otimizar aqueles que já estão trazendo resultados positivos, buscando melhorar ainda mais seu desempenho. LEIA MAIS: O que é ROE e como calcular Como calcular o ROIO cálculo do ROI é relativamente simples e permite que gestores e empreendedores avaliem o quanto um determinado investimento ou despesa gerou de retorno em relação ao valor inicial investido. O resultado do cálculo é geralmente expresso em forma de porcentagem ou razão, indicando a relação entre o lucro obtido e o montante investido.
A fórmula básica para calcular o ROI é a seguinte: ROI = (Lucro obtido - Custo do investimento) / Custo do investimento O valor resultante do cálculo do ROI pode ser positivo ou negativo. Um ROI positivo indica que o investimento obteve um retorno maior do que o valor investido, ou seja, houve lucro líquido. Por outro lado, um ROI negativo significa que o retorno foi menor do que o montante investido, resultando em prejuízo. Essa métrica é extremamente valiosa para a tomada de decisões em negócios, pois permite avaliar a eficácia de diferentes iniciativas e direcionar recursos para as áreas mais promissoras. Ao analisar o ROI de várias opções de investimento, é possível priorizar aquelas que oferecem o melhor retorno e, assim, maximizar o potencial de crescimento e sucesso da empresa. Custo do investimento: Para calcular o custo do investimento, é necessário considerar todos os valores despendidos pela empresa na iniciativa. Se houver múltiplos desembolsos, é crucial somar esses valores para que o resultado reflita a realidade de forma precisa. Receita: Também é relevante identificar quais valores entraram no caixa da empresa e estão diretamente relacionados ao investimento. No exemplo em questão, apenas as receitas provenientes de novos clientes serão consideradas, não sendo incluídas todas as demais receitas da empresa. Lucro do investimento: Após deduzir os custos do investimento, o valor resultante será o indicador do lucro obtido com a iniciativa. Essa informação é de suma importância para avaliar a correlação entre os valores investidos e o retorno alcançado pelo investimento. É essencial reconhecer que alguns investimentos podem gerar retornos significativos em curto prazo, enquanto outros podem ser consistentemente lucrativos, porém com margens menores. A decisão de foco da empresa sempre será uma responsabilidade do gestor. Vamos supor que você seja o proprietário de uma pequena empresa e decida investir em uma campanha de marketing digital para promover um novo produto que lançou no mercado. Para essa campanha, você gasta um total de R$ 5.000,00 em anúncios, design gráfico e conteúdo. Após o término da campanha, você verifica que obteve um aumento significativo nas vendas do produto, gerando uma receita adicional de R$ 15.000,00. Além disso, é preciso considerar outros custos diretamente relacionados à campanha, como R$ 1.000,00 gastos em embalagens personalizadas para o produto. Para calcular o ROI dessa campanha, podemos usar a fórmula: ROI = (Receita Total - Custo Total) / Custo Total Receita Total = R$ 15.000,00 Custo Total = R$ 5.000,00 (custos da campanha) + R$ 1.000,00 (custos adicionais) = R$ 6.000,00 Agora, podemos calcular o ROI: ROI = (R$ 15.000,00 - R$ 6.000,00) / R$ 6.000,00 ROI = R$ 9.000,00 / R$ 6.000,00 ROI ≈ 1,5 O ROI aproximado dessa campanha é de 1,5 ou 150%. Isso significa que, para cada R$ 1,00 investido na campanha, você obteve R$ 1,50 de retorno líquido. Portanto, o resultado indica que a campanha foi lucrativa e teve um desempenho positivo, uma vez que o retorno sobre o investimento foi superior ao valor investido. É importante lembrar que o ROI é uma métrica fundamental para avaliar a eficiência dos seus investimentos e tomar decisões informadas para otimizar os recursos da empresa. |
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