Qual é a diferença entre Lucro Real e Lucro Presumido?

A legislação tributária brasileira é cercada de muitas dúvidas. Um empreendedor, ao abrir o seu próprio negócio, pode ficar em dúvida sobre qual modelo de tributação aderir. E até mesmo profissionais contábeis podem ter dúvidas sobre a diferença entre Lucro Real e Lucro Presumido.

No Brasil, existem dois tipos diferentes de regimes tributários: Lucro Real e Lucro Presumido. Cada empresa se enquadra em um desses regimes, dependendo do seu perfil e da forma como opera. Por ser importante o enquadramento correto, é vital saber o que diferencia o Lucro Real do Lucro Presumido.

Em ambos os regimes, os gestores e o setor financeiro da empresa precisam calcular o valor que deverão pagar em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e outras tributações.

Empresas que se enquadram no regime de Lucro Real terão seus impostos e tributos calculados com base no lucro líquido que obtiveram em um determinado período. Já as empresas enquadradas no regime de Lucro Presumido terão seus impostos e tributos calculados com base em uma estimativa de seu lucro líquido, e não no lucro líquido real.

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Veja mais detalhes sobre a diferença entre estes dois modelos de regimes tributários.

A diferença entre Lucro Real e Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime tributário no qual os impostos a serem pagos pelo negócio são calculados com base em uma estimativa de sua lucratividade, em vez de se basear no lucro real da empresa. Esse regime é utilizado pela Receita Federal para presumir o lucro de uma empresa com base no faturamento e em alíquotas predefinidas para cada segmento do mercado.

O Lucro Presumido é uma opção vantajosa para empresas que possuem margens de lucro elevadas, empresas comerciais de grande porte e prestadoras de serviços. Isso ocorre porque os impostos não são calculados com base no lucro real, mas sim em uma projeção desse lucro.

Contudo, é obrigatória a adesão ao regime de Lucro Real para empresas que possuem faturamento superior a R$78 milhões no período de apuração, bem como para as organizações que operam nos seguintes setores:
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• Setor Financeiro: incluindo bancos, instituições independentes, cooperativas de crédito, seguro privado, entidades de previdência aberta e sociedades de crédito imobiliário;
• Empresas que obtiveram lucros e fluxo de capital de fontes estrangeiras;
• Factoring: empresas que se dedicam à compra de direitos de crédito como resultado de vendas a prazo ou prestação de serviços;
• Empresas com benefícios fiscais, como a redução ou isenção de seus impostos.

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Para entender de maneira simples e prática a diferença entre esses dois regimes tributários, assista ao vídeo abaixo, que pode auxiliar na gestão do seu negócio.

Vamos facilitar a compreensão para você. Você deve imaginar que ambos os regimes possuem vantagens e desvantagens que precisam ser avaliadas.

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No Lucro Presumido, os impostos são calculados com base em estimativas de lucro líquido e não no lucro real da empresa, o que pode ser mais vantajoso em alguns casos, especialmente para empresas com margens de lucro mais altas e prestadoras de serviços. No entanto, esse regime também pode sofrer oscilações, resultando em pagamentos mais altos ou mais baixos de impostos de um mês para o outro.

Por outro lado, no Lucro Real, os impostos são calculados com base no lucro líquido real da empresa em um período determinado, o que pode resultar em impostos mais elevados. No entanto, esse regime oferece a possibilidade de abatimento de créditos e é mais fiel à renda real da empresa.

É importante ressaltar que o período de apuração fiscal mais indicado para o Lucro Real é anual. Isso ocorre porque as variações mensais são consideradas e há maior possibilidade de reparação de prejuízos ao longo do ano. Em contrapartida, o período de apuração fiscal do Lucro Presumido é trimestral, o que pode dificultar o controle financeiro e a gestão tributária da empresa.

Portanto, é fundamental avaliar as particularidades do seu negócio e suas necessidades para escolher o regime tributário mais adequado e garantir uma gestão financeira mais eficiente.

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