O borderô é um instrumento que facilita a organização das finanças, permitindo a gestão de contas ao possibilitar pagamentos e recebimentos dentro de uma empresa. Dessa forma, ele desempenha um papel crucial no planejamento financeiro ao proporcionar uma visão clara das diversas transações comerciais realizadas pela empresa. Em essência, o borderô serve como uma ferramenta de organização financeira, operando por meio da categorização de contas a pagar e a receber. Após consolidar as negociações comerciais, é fundamental encaminhar o borderô ao banco. Isso ocorre porque é a instituição bancária que realizará as cobranças ou efetuará os pagamentos, com as taxas associadas ao serviço bancário sendo de responsabilidade da empresa. LEIA MAIS: O que é a Gestão de Riscos Financeiros? O que é borderô?O termo "borderô" refere-se a um documento utilizado para organizar e registrar informações financeiras relacionadas a pagamentos e recebimentos em uma empresa. Ele desempenha um papel fundamental no controle e na gestão financeira, permitindo uma visão clara das transações comerciais realizadas. O borderô é geralmente utilizado no contexto do fluxo de caixa de uma empresa, facilitando o acompanhamento e a categorização de contas a pagar e a receber. Esse documento é uma ferramenta valiosa no planejamento financeiro, uma vez que fornece uma visão consolidada das diferentes negociações realizadas pela empresa em um determinado período. A elaboração de um borderô envolve agrupar as informações relacionadas a transações comerciais, como faturas a serem pagas e recebimentos a serem recebidos. Após a organização dessas informações, o documento pode ser encaminhado ao banco, que realizará as transações financeiras conforme indicado no borderô, como efetuar pagamentos ou cobranças. Em resumo, o borderô é uma ferramenta essencial para o controle financeiro, oferecendo uma maneira eficaz de registrar, organizar e monitorar as atividades financeiras de uma empresa. Como funciona o borderô?O borderô pode assumir a forma de um documento de contas a receber ou contas a pagar, consolidando as operações bancárias do mesmo dia em uma conta específica ou instituição financeira. Após a coleta de todas as informações necessárias, o documento é encaminhado ao banco para que este proceda com o processamento das cobranças. Enquanto anteriormente todo esse procedimento era realizado manualmente, atualmente é possível executá-lo de maneira digital. As tarifas bancárias associadas à cobrança são de responsabilidade da empresa. A utilização do borderô é vantajosa para a organização financeira da empresa, simplificando as operações ao agrupar todas as transações diárias em uma única linha. Em resumo, o borderô de pagamento é um resumo acumulado de pagamentos que evita a extensão desnecessária do extrato, tornando as operações financeiras mais acessíveis e eficientes. Tipos de borderôExistem diferentes tipos de borderô, cada um desempenhando um papel específico no controle financeiro de uma empresa ou na organização de eventos: Borderô de Pagamento Neste tipo de borderô, a empresa consolida todos os seus gastos em um único documento. Isso inclui despesas, contas a pagar, compras a prazo e adiantamento de clientes. É uma ferramenta fundamental para registrar e organizar as saídas financeiras da empresa. Borderô de Recebimento (ou Borderô de Cobrança) Também conhecido como borderô de cobrança, este tipo agrupa todos os títulos que a empresa tem a receber. Exemplos incluem duplicatas e cheques pré-datados. Todas essas categorias são reunidas em uma única conta corrente e consolidadas nas operações bancárias do mesmo dia. Borderô de Eventos Além dos usos tradicionais em finanças corporativas, o termo "borderô" também é empregado no contexto de organização de eventos. Nesse caso, o borderô é um resumo das despesas e receitas ocorridas durante o evento. Ele desempenha uma função estratégica, permitindo aos organizadores ter uma visão abrangente das transações. Com base nessas informações, os organizadores podem identificar áreas de melhoria no planejamento financeiro para eventos futuros. Vale destacar que existem programas especializados que facilitam a emissão de borderôs, tornando o processo mais eficiente para as empresas e os organizadores de eventos. Como fazer um borderô?Fazer um borderô envolve uma série de passos para consolidar e organizar as informações financeiras de uma empresa ou evento. Aqui está um guia passo a passo para criar um borderô:
Passo 1: Identificar o Tipo de Borderô Necessário: - Determine se é um borderô de pagamento, recebimento ou de eventos, conforme a necessidade específica. Passo 2: Coletar as Informações Necessárias: - Reúna todas as informações relevantes, como faturas, recibos, comprovantes de pagamento, duplicatas, cheques, entre outros. Passo 3: Utilizar um Programa de Computador (Opcional): - Se disponível, use um programa de computador ou software especializado para facilitar a criação do borderô. Muitas empresas utilizam ferramentas de gestão financeira que simplificam esse processo. Passo 4: Criar Categorias e Agrupar Informações: - Divida as transações em categorias apropriadas, como contas a pagar, despesas, contas a receber, receitas, etc. - Agrupe todas as transações relacionadas em uma única linha para simplificar a visualização. Passo 5: Incluir Detalhes Relevantes: - Adicione detalhes específicos, como datas das transações, descrições claras, valores e contas envolvidas. Passo 6: Calcular Totais: - Calcule os totais para cada categoria, garantindo precisão nos valores apresentados. Passo 7: Revisar e Verificar: - Faça uma revisão minuciosa para garantir a exatidão de todas as informações incluídas no borderô. - Verifique se todas as transações estão registradas corretamente. Passo 8: Encaminhar ao Banco ou Interessados (se necessário): - Se o borderô envolver transações bancárias, envie o documento ao banco para processamento de pagamentos ou recebimentos. Passo 9: Arquivar ou Distribuir: - Arquive o borderô para referência futura. - Distribua cópias conforme necessário, seja para departamentos internos, stakeholders ou para a equipe de organização de eventos. Passo 10: Analisar e Planejar (se necessário): - No caso de borderôs de eventos, analise as informações para identificar áreas de melhoria no planejamento financeiro futuro. Lembre-se de que a precisão e a clareza são fundamentais ao criar um borderô, independentemente do tipo. A utilização de ferramentas digitais pode agilizar o processo e reduzir a probabilidade de erros.
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O setor financeiro tem como objetivo principal a gestão dos recursos financeiros de empresas, organizações e governos. Sua responsabilidade abrange o processo de aquisição de recursos, o manejo de capital e a decisão sobre como empregar ou investir o dinheiro disponível. Para construir um currículo adequado para a área financeira, é recomendável que o profissional destaque sua vivência em:
Essas habilidades tornarão o currículo mais atraente e alinhado com a área de interesse. Tornar o currículo atraente ao mesmo tempo em que se dispõe de forma objetiva as principais informações pode definir se um candidato vai ou não ser chamado para uma entrevista de emprego. Um profissional de finanças, dependendo do cargo em que ocupará, provavelmente necessitará de várias habilidades e skills que devem fazer parte de seu currículo. Algumas dessas skills são:
Esta lista de responsabilidades destaca a amplitude e a complexidade das funções desempenhadas por profissionais do setor financeiro. LEIA MAIS: Como fazer um currículo para trabalhar na contabilidade Qualificação na área financeiraA qualificação na área financeira é fundamental para poder apresentar um currículo capaz de colocar o candidato em condições de disputar uma vaga de emprego na área. As habilidades, como já vimos, são valorizadas nesta área, visto que trabalhar com finanças exige que o profissional esteja capacitado a cometer o mínimo de erros possíveis. Embora muitas posições na área financeira tradicionalmente exijam um diploma universitário, há diversas maneiras de adquirir qualificações e se destacar mesmo sem cursar uma faculdade. Aqui estão algumas sugestões: 1. Cursos e Certificações:
2. Certificações Profissionais:
3. Estágios e Experiência Prática:
4. Networking:
5. Autoeducação:
6. Projetos Pessoais:
7. Voluntariado:
8. Soft Skills:
9. Portfólio Online:
10. Mentoria:
LEIA MAIS: O que usar no campo de “objetivo profissional”? Modelo de currículo para a área financeiraElaborar um currículo para a área financeira requer atenção aos detalhes e destaque das habilidades e experiências relevantes. As principais seções incluem informações pessoais, resumo profissional, experiência profissional, educação, habilidades técnicas, certificações, idiomas, projetos relevantes, atividades voluntárias, e referências. Dicas adicionais incluem o uso de palavras-chave, manter o currículo conciso, e adotar uma formatação profissional. A personalização para cada vaga é crucial para se destacar para os recrutadores.
Veja abaixo um modelo simples de currículo para a área financeira que você pode se inspirar ao escrever o seu: [Seu Nome Completo] [Seu Endereço] [Seu E-mail] | [Seu Número de Telefone] Resumo Profissional: Profissional dedicado e qualificado com vasta experiência na área financeira. Habilidades sólidas em gestão de contas, análise de dados, e planejamento financeiro. Demonstrou eficácia em otimizar processos e contribuir para o sucesso financeiro de organizações anteriores. Experiência Profissional: Analista Financeiro Nome da Empresa | Localidade Período de Emprego
Assistente de Planejamento Financeiro Nome da Empresa | Localidade Período de Emprego
Educação: Bacharel em [Nome do Curso] Nome da Instituição | Localidade Ano de Conclusão Habilidades Técnicas:
Certificações e Treinamentos:
Idiomas:
Projetos Relevantes: Destaque projetos específicos que demonstram habilidades financeiras significativas e impacto positivo nas organizações anteriores. Atividades Voluntárias e Associações Profissionais:
Referências: Disponíveis mediante solicitação. Este modelo pode ser ajustado conforme sua experiência e qualificações específicas. Lembre-se de personalizar o currículo para cada vaga, destacando as habilidades e experiências mais relevantes para a posição desejada. Curso online de Gestão Financeira com certificado e acesso imediato - CLIQUE AQUI A transferência bancária, como uma solução prática para enviar dinheiro a uma conta, foi desenvolvida para simplificar a vida das pessoas. Ao realizar essa transação, seja online ou presencialmente, é necessário escolher entre duas opções: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Ordem de Crédito (DOC). Ao se deparar com a necessidade de efetuar uma transferência, surge a dúvida sobre as diferenças entre DOC e TED, já que ambas são formas de transferir valores entre contas. Para realizar um DOC ou TED, o remetente precisa fornecer informações essenciais, tais como o nome completo do beneficiário, CPF ou CNPJ, dados bancários (banco, agência e conta) e o tipo de conta (corrente ou poupança). Embora a presença do PIX tenha eclipsado o uso de outros meios de pagamento que eram comuns anteriormente, ainda existem situações em que algumas pessoas e empresas preferem utilizar métodos mais tradicionais, como DOC e TED. Neste artigo vamos analisar em detalhes o que é TED e DOC, quais são as suas diferenças e qual o melhor tipo de transação utilizar. LEIA MAIS: Tudo sobre BPO Financeiro O que é TED?No contexto de transações financeiras, TED é uma sigla para Transferência Eletrônica Disponível. No Brasil, o TED é um sistema utilizado para a transferência de recursos entre contas bancárias de diferentes instituições financeiras. Ele permite a movimentação rápida de valores entre contas, sendo uma opção para transações financeiras que necessitam de agilidade. As transferências via TED são caracterizadas pela rapidez na compensação, geralmente ocorrendo no mesmo dia em que são iniciadas, desde que dentro do horário estabelecido pelos bancos. É importante notar que as transferências TED geralmente envolvem custos para o cliente, pois há tarifas associadas a esse serviço. Os limites de valor para transferências TED podem variar de acordo com a instituição financeira e o perfil do cliente, mas geralmente são mais altos em comparação com outros métodos de transferência, como o DOC (Documento de Ordem de Crédito). No entanto, as práticas bancárias e os sistemas de pagamento podem evoluir, então é sempre aconselhável verificar as políticas específicas do seu banco em relação a transferências TED e quaisquer mudanças que possam ocorrer. LEIA MAIS: Curso online de Analista Financeiro com certificado - Clique aqui O que é DOC?No contexto de transações financeiras no Brasil, DOC é a sigla para Documento de Ordem de Crédito. Assim como o TED (Transferência Eletrônica Disponível), o DOC é um sistema utilizado para a transferência de recursos entre contas bancárias de instituições diferentes. No entanto, há algumas diferenças entre TED e DOC: 1. Tempo de Compensação: O DOC costuma ter um tempo de compensação mais longo do que o TED. Enquanto as transferências via TED são geralmente concluídas no mesmo dia, as transferências via DOC podem levar até dois dias úteis para serem compensadas. 2. Limites de Valor: Os limites de valor para transferências DOC podem ser mais baixos do que os limites para TED. Cada banco pode ter políticas específicas em relação a esses limites. 3. Tarifas: Assim como no TED, as transferências DOC geralmente envolvem tarifas para o cliente. No entanto, as tarifas podem variar entre os dois serviços e entre as instituições financeiras. O DOC era uma opção mais comum para transferências de valores menores e menos urgentes. No entanto, com o avanço da tecnologia e a popularização do TED, muitos bancos têm incentivado o uso do TED devido à sua rapidez e eficiência. Vale a pena verificar as condições específicas do seu banco em relação a esses serviços. Quanto custa fazer um TED ou DOC?As taxas para TED e DOC variam conforme o banco ou instituição financeira escolhidos. De maneira geral, as transferências realizadas pela internet ou em caixas eletrônicos costumam ser mais econômicas para o usuário do que as transações feitas diretamente no caixa de uma agência.
Compreender as distinções entre DOC e TED facilita a compreensão das diferenças principais entre esses métodos de transferência de dinheiro. Além de representarem abordagens distintas, as principais disparidades residem nos limites de valor e nos prazos. Enquanto o DOC impõe um limite máximo de R$ 4.999,99 para o valor da transferência, o TED possibilita o envio de montantes acima de R$ 5.000,00 entre contas. É relevante observar que o TED não apresenta restrições quanto a valores mínimo ou máximo de transferência, ao contrário do DOC. É importante notar que, embora o DOC tenha um valor máximo de transferência, não existe um valor mínimo obrigatório, ao passo que nas transações por TED não há restrição de valor mínimo, mas sim um limite superior para a transferência. Consequentemente, ao escolher entre DOC e TED, considerar essas nuances pode ser crucial para a eficiência e a economia da transação. O mundo das finanças e investimentos é um vasto e complexo universo de números, métricas e indicadores. Entre esses, um termo frequentemente destacado é o EBITDA, que tem um papel crucial na avaliação do desempenho financeiro de uma empresa. Se você é um investidor, empresário ou alguém simplesmente interessado em entender mais sobre as finanças corporativas, então este blog post é para você. Na prática, o EBITDA é usado para medir a capacidade de uma empresa de gerar lucro a partir de suas operações principais, desconsiderando fatores não relacionados, como custos de dívida e impostos. Ao eliminar esses elementos, o EBITDA fornece uma imagem mais precisa da saúde operacional de uma empresa, permitindo uma comparação mais justa entre empresas de diferentes setores e com diferentes estruturas de capital. Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é o EBITDA, como calcular esse indicador, e, o mais importante, como interpretá-lo corretamente. Além disso, abordaremos as vantagens e limitações do EBITDA, bem como situações em que ele é particularmente valioso, como na avaliação de empresas endividadas ou na comparação de empresas em diferentes países. Se você deseja aprofundar seus conhecimentos sobre finanças empresariais e entender como o EBITDA pode ser uma ferramenta poderosa na tomada de decisões de investimento e gestão, continue lendo para descobrir os segredos deste indicador fundamental. É hora de desvendar o EBITDA e explorar o mundo das finanças com confiança e conhecimento. LEIA MAIS: O que são notas explicativas? O que é EBITDA?EBITDA é uma sigla que significa "Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation, and Amortization" em inglês, ou seja, "Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização" em português. O EBITDA é uma métrica financeira amplamente utilizada para avaliar o desempenho operacional de uma empresa. Ele representa a capacidade de uma empresa de gerar lucro a partir de suas operações principais, excluindo os efeitos de fatores financeiros e não relacionados às atividades operacionais. A fórmula do EBITDA é a seguinte: EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + Amortização Aqui está o significado de cada componente:
O EBITDA é uma métrica útil porque elimina os efeitos de estrutura de capital da empresa (juros) e impostos, bem como os impactos não-caixa da depreciação e amortização. Isso permite que os investidores e analistas avaliem o desempenho operacional da empresa de maneira mais precisa, facilitando a comparação entre empresas em diferentes setores ou com diferentes estruturas de capital. O EBITDA é um indicador que auxilia na avaliação do desempenho operacional de empresas, excluindo juros, impostos, depreciação e amortização do Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE). Esses elementos não fazem parte da operação principal da empresa, e o EBITDA visa representar a geração de caixa da empresa, isolando despesas não-caixa. Essa avaliação é crucial para entender o desempenho atual da empresa e sua perspectiva futura, permitindo, por exemplo, a identificação de situações temporárias, como despesas elevadas de juros de dívidas, que podem não refletir o desempenho operacional real da empresa. Portanto, a análise do EBITDA é valiosa na avaliação de resultados empresariais. No entanto, é importante notar que o EBITDA tem suas limitações, e não deve ser usado isoladamente para avaliar a saúde financeira de uma empresa. É aconselhável considerar outros indicadores financeiros e informações complementares para obter uma visão mais completa do desempenho e da situação financeira de uma empresa. Curso online de Gestão Financeira com certificado e aulas detalhadas e atualizadas. Clique aqui. Como calcular o EBITDA?Para calcular o EBITDA, o primeiro passo é determinar o lucro operacional. No contexto brasileiro, esse valor é obtido subtraindo-se da receita líquida os custos das mercadorias vendidas e as despesas operacionais. Em seguida, é necessário adicionar ao lucro operacional a depreciação e a amortização que estão incorporadas nos custos das mercadorias vendidas e nas despesas operacionais. Isso ocorre porque esses elementos não representam uma efetiva saída de caixa durante o período. Por outro lado, também é viável calcular o EBITDA a partir do lucro líquido da empresa, o qual é encontrado no final do demonstrativo de resultados. Nesse caso, é preciso somar ao lucro líquido os valores de imposto de renda (IR), contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), resultado financeiro líquido, depreciação e amortização. A boa notícia para quem considera investir em empresas listadas na bolsa de valores brasileira é que muitas delas rotineiramente divulgam o EBITDA em seus relatórios financeiros, tornando mais acessível o trabalho de análise para os profissionais do mercado. A fórmula para calcular o EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) é a seguinte: EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + Amortização Aqui está um exemplo fictício de cálculo do EBITDA: Suponha que uma empresa fictícia chamada "Empresa XYZ" apresente as seguintes informações financeiras no seu Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) para o ano de 20XX:
Agora, vamos calcular o EBITDA da Empresa XYZ usando a fórmula: EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + Amortização Lucro Operacional = Receita Total - Custos e Despesas Operacionais Lucro Operacional = R$ 1.000.000 - R$ 600.000 = R$ 400.000 Agora, incluímos a Depreciação e a Amortização: EBITDA = R$ 400.000 (Lucro Operacional) + R$ 50.000 (Depreciação) + R$ 20.000 (Amortização) = R$ 470.000 Portanto, o EBITDA da Empresa XYZ para o ano de 20XX é de R$ 470.000. Isso representa a medida do desempenho operacional da empresa, excluindo os efeitos de juros, impostos, depreciação e amortização. É uma métrica útil para avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa a partir de suas operações principais. LEIA MAIS: Gestão Financeira EAD - Escolha o melhor curso Por que o EBITDA é usado?O uso do EBITDA é especialmente valioso na avaliação do desempenho de empresas endividadas, pois ajuda a revelar o potencial de lucratividade que pode ser obscurecido pelos encargos associados às dívidas. Mesmo que uma empresa apresente resultados financeiros fracos devido a suas dívidas, o EBITDA pode indicar um alto potencial de lucro no futuro, uma vez que as obrigações financeiras estejam em ordem. Outra razão pela qual os investidores recorrem ao EBITDA é para fazer comparações entre empresas de diferentes países, que enfrentam realidades tributárias distintas. Isso permite que investidores avaliem a eficiência e o potencial de empresas que podem ser impactadas por taxas de juros elevadas em seu país de origem, ao mesmo tempo em que empresas menos eficientes podem obter lucros maiores devido a ambientes de negócios mais favoráveis em seus respectivos locais. O que é EBITDA ajustado?O EBITDA ajustado é uma variação da métrica convencional do EBITDA. A distinção fundamental é que esse indicador específico elimina do seu cálculo os efeitos de elementos não recorrentes ou extraordinários, que têm o potencial de causar distorções temporárias no desempenho e na performance operacional de um negócio. Para esclarecer, esses itens não recorrentes ou extraordinários estão associados a transações que não fazem parte das atividades habituais de uma empresa e podem ser considerados atípicos, ou seja, eventos que não ocorrem regularmente ou que não estão vinculados à operação principal da empresa. Exemplos incluem despesas legais significativas ou a venda de ativos. O que é a margem EBITDA?Em geral, empresas de grande porte tendem a apresentar valores de EBITDA consideravelmente superiores aos das empresas menores. No entanto, essa discrepância pode mascarar o potencial de crescimento das empresas de menor porte.
Para avaliar o potencial de geração de caixa das empresas, os investidores comumente recorrem à margem EBITDA, que resulta da divisão do EBITDA pela receita da empresa ao longo do período sob análise. Essa métrica revela a proporção da receita que se converteu em geração de caixa, fornecendo informações valiosas sobre a capacidade da empresa de transformar suas vendas em recursos financeiros. Os fundos de pensão têm atraído a atenção dos investidores em todo o Brasil, porém, muitos ainda não têm uma compreensão clara sobre o que são, suas vantagens e seu funcionamento. É perfeitamente compreensível que haja dúvidas, uma vez que, até recentemente, os fundos de pensão eram oferecidos principalmente por grandes empresas como um benefício para incentivar a permanência de seus funcionários por mais tempo. Com a popularização desse conceito, mais pessoas estão buscando informações, o que é positivo, pois reflete um crescente interesse dos brasileiros em investimentos de longo prazo. LEIA MAIS: Análise de investimentos - o que é e como fazer? O que é um fundo de pensão?Um fundo de pensão, também conhecido como fundo de previdência complementar ou fundo de pensão privada, é uma entidade financeira que tem como principal objetivo proporcionar benefícios previdenciários aos participantes, normalmente na forma de aposentadoria complementar. Essa modalidade de previdência privada é geralmente oferecida por empresas ou instituições a seus funcionários como um benefício adicional à previdência social oferecida pelo governo. Aqui estão os principais aspectos de um fundo de pensão:
É importante observar que os fundos de pensão podem ser divididos em duas categorias principais:
Os fundos de pensão desempenham um papel importante na complementação da renda de aposentadoria das pessoas, ajudando a garantir um futuro financeiro mais seguro. No entanto, é crucial entender os detalhes do fundo de pensão, incluindo as contribuições, os benefícios, as regras de elegibilidade e as opções de investimento, antes de aderir a um deles. LEIA MAIS: Salário de um gestor financeiro - descubra Como funcionam os fundos de pensão?Existem duas modalidades principais de fundos de pensão: instituídos e patrocinados.
Os fundos instituídos são oferecidos por associações, entidades de classe, cooperativas e outras organizações profissionais exclusivamente a seus associados e familiares. Já nos planos patrocinados, as empresas disponibilizam os fundos de pensão para seus colaboradores. Nesse caso, apenas as pessoas vinculadas à organização podem aderir à previdência privada fechada. Tanto as entidades de fins instituídos quanto as patrocinadoras não podem visar o lucro com a operação. Uma diferença crucial entre esses modelos é que os fundos de pensão patrocinados contam com o apoio financeiro das empresas contratantes. Dessa forma, os funcionários contribuem com uma parte de sua aposentadoria, enquanto a empresa empregadora complementa o investimento. Ou seja, a empresa que patrocina o fundo de pensão contribui com uma parcela dos benefícios de aposentadoria de seus funcionários. Existem três tipos principais de fundos de pensão:
Quais são os potenciais riscos associados aos fundos de pensão? Assim como em qualquer forma de investimento, os fundos de pensão também apresentam riscos, embora sejam relativamente baixos. Esses riscos estão principalmente relacionados à possibilidade de os administradores do fundo enfrentarem dificuldades financeiras e não conseguirem pagar os rendimentos aos contribuintes. No entanto, é importante destacar que casos de quebra ou perdas significativas são extremamente raros, uma vez que esse tipo de investimento não é amplamente difundido. Ou seja, não são muitas as empresas que oferecem essa modalidade de investimento a seus colaboradores. Para garantir a solidez dos fundos de pensão e evitar possíveis quebras, a legislação determina que pelo menos 50% dos investimentos sejam alocados em ativos de renda fixa, que são considerados mais conservadores e seguros. A outra metade dos investimentos é direcionada para ativos de renda variável. Independentemente disso, é fundamental avaliar cuidadosamente a reputação, o histórico e a experiência do fundo de pensão em questão. Essas informações podem ser obtidas junto a bancos, seguradoras e especialistas financeiros que possam oferecer orientação sobre o assunto. Fazer uma pesquisa detalhada é fundamental para tomar decisões financeiras informadas e seguras. Descubra o caminho para o sucesso financeiro com o nosso curso online de Gestão Financeira! Aprimore suas habilidades de gerenciamento de dinheiro no seu próprio ritmo, com a flexibilidade do ensino a distância. Nosso curso oferece aulas em vídeo atualizadas e material extra, garantindo que você tenha acesso às informações mais relevantes e práticas no mundo das finanças. O melhor de tudo é que você pode começar imediatamente! Não espere para adquirir conhecimentos valiosos que podem transformar sua vida financeira. Além disso, ao concluir o curso, você receberá um certificado reconhecido, comprovando suas novas habilidades e conhecimentos em gestão financeira. Não perca mais tempo! Invista em seu futuro financeiro hoje mesmo com nosso curso de Gestão Financeira online. Comece a construir um caminho sólido para o sucesso financeiro que você merece. Acesse aqui para fazer sua matrícula: www.desenvolvecursos.com/gestao-financeira |
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