Você já ouviu falar em score de crédito? Se não, está na hora de entender essa pontuação que desempenha um papel crucial em nossas vidas financeiras. O score de crédito é muito mais do que apenas um número – é uma medida da sua confiabilidade como pagador. Essa pontuação é usada por instituições financeiras, empresas de cartões de crédito e até mesmo por locadoras de imóveis para avaliar o risco de conceder crédito ou serviços a você. Mas o que exatamente ele significa e por que é tão importante? O score de crédito reflete o histórico financeiro de um indivíduo, baseado em seu comportamento de pagamento passado, volume de crédito utilizado, tipos de crédito em seu nome e outros fatores. Quanto mais alto o score, maior a confiança das instituições de que você cumprirá com suas obrigações financeiras. Por outro lado, um score baixo pode representar um risco maior de inadimplência, o que pode dificultar o acesso a empréstimos, financiamentos e até mesmo contratos de aluguel. Entender o seu score de crédito e como ele é calculado é essencial para gerenciar sua saúde financeira. Nos próximos parágrafos vamos entender a importância do score de crédito, como ele afeta suas finanças e o que você pode fazer para melhorar sua pontuação e garantir melhores oportunidades financeiras no futuro. LEIA MAIS: Como analisar uma empresa para investimentos? O que é score de crédito?O score de crédito é uma medida numérica utilizada por instituições financeiras para avaliar o risco de crédito de um indivíduo ou empresa. Esse sistema é comumente utilizado em países onde há um sistema de crédito desenvolvido, como nos Estados Unidos e no Brasil. O score de crédito é calculado com base em uma variedade de fatores, incluindo histórico de pagamento de contas, nível de endividamento, tipos de crédito utilizados, tempo de histórico de crédito e novas solicitações de crédito. Essas informações são geralmente obtidas dos registros de agências de crédito ou bureaus de crédito, que coletam dados sobre o comportamento financeiro dos consumidores e empresas. Um score de crédito mais alto indica que o indivíduo ou empresa é considerado menos arriscado para conceder crédito, enquanto um score mais baixo indica um maior risco de inadimplência. Com base no score de crédito, os credores podem decidir se concedem ou não crédito, e também podem determinar os termos e condições do empréstimo, como taxas de juros e limites de crédito. Manter um bom histórico de crédito é importante para garantir acesso a empréstimos e financiamentos com condições favoráveis. Isso pode incluir pagar contas em dia, manter baixos saldos de dívidas em relação ao limite de crédito e evitar abrir múltiplas linhas de crédito ao mesmo tempo. O score de crédito representa a confiabilidade de uma pessoa em pagar suas dívidas e é empregado por empresas e instituições financeiras para avaliar o risco associado a conceder crédito a um indivíduo. Manter um score de crédito favorável é essencial para obter empréstimos com taxas de juros mais vantajosas e condições de pagamento mais favoráveis. Adicionalmente, muitas empresas consideram o score de crédito como um critério na seleção de serviços, como, por exemplo, a contratação de planos de telefonia. LEIA MAIS: BI - O que é e como aplicar na empresa? Qual a influência do score de crédito?O score de crédito é uma pontuação que reflete a confiabilidade de uma pessoa em pagar suas dívidas, sendo usada por empresas e instituições financeiras para avaliar o risco de conceder crédito. Manter um bom score é crucial para conseguir empréstimos com melhores condições. Além disso, empresas também consideram o score ao selecionar serviços, como planos de telefonia. O score de crédito é uma pontuação dinâmica que reflete o comportamento financeiro do consumidor ao longo do tempo, sofrendo oscilações frequentes. Para aumentar o score, é crucial manter os pagamentos em dia, evitar acumular dívidas, manter cartões de crédito ativos, atualizar regularmente o cadastro nos órgãos de proteção ao crédito, cultivar um relacionamento positivo com as empresas credoras, diversificar as fontes de crédito e consultar o score regularmente para identificar e corrigir possíveis problemas. Essas práticas de organização financeira pessoal são fundamentais para melhorar a pontuação de crédito e garantir acesso a empréstimos e serviços com condições mais favoráveis. O SPC e o Serasa contribuem para a consulta do score de crédito de maneira gratuita e simples. Basta acessar o site destas organizações e realizar um breve cadastro. Quais empresas consultam o score de crédito?Do ponto de vista das empresas, o score de crédito é importante por várias razões. Por exemplo, ele permite que as empresas avaliem o risco de inadimplência de um cliente em potencial. Isso é crucial para instituições financeiras que concedem empréstimos, financiamentos e cartões de crédito, bem como para empresas que oferecem produtos ou serviços com pagamento posterior. Além disso, com base no score de crédito, as empresas podem tomar decisões informadas sobre a aprovação ou recusa de crédito, a definição de limites de crédito, taxas de juros e condições de pagamento. Isso ajuda a proteger os interesses da empresa e a reduzir o risco de inadimplência. Ao utilizar o score de crédito para identificar clientes com maior probabilidade de inadimplência, as empresas podem reduzir as perdas financeiras associadas a empréstimos não pagos, contas em atraso ou contratos cancelados. O uso do score de crédito também pode aumentar a eficiência operacional das empresas, automatizando parte do processo de análise de crédito e permitindo uma tomada de decisão mais rápida e precisa. Diversas empresas recorrem ao Serasa Score como parte do processo de avaliação para conceder crédito, serviços ou produtos com pagamento futuro. Entre essas empresas, estão instituições financeiras como bancos, financeiras e cooperativas de crédito, que consideram essa pontuação como um dos critérios para aprovar empréstimos e financiamentos. Além disso, empresas dos setores de cartões de crédito, telefonia, TV por assinatura e internet também podem utilizar o Serasa Score para decidir sobre a aprovação de contratos de serviço. Outros tipos de empresas que frequentemente consultam o Serasa Score são aquelas do setor varejista, incluindo lojas de departamento, comércio eletrônico e concessionárias de veículos. Essas empresas utilizam a pontuação como um indicador do risco de inadimplência dos clientes que solicitam crédito para adquirir produtos. O score de crédito é importante para as empresas porque fornece uma ferramenta valiosa para avaliar o risco de crédito dos clientes, tomar decisões informadas e proteger os interesses financeiros da empresa. Como consultar o seu score de crédito?A consulta do score de crédito pelos consumidores pode ser realizada pelos sites listados abaixo:
0 Comments
A adoção do modelo de contratação PJ vem ganhando destaque no cenário corporativo, pois oferece vantagens tanto para as empresas quanto para os colaboradores contratados. Este tipo de contrato experimentou um aumento significativo nos últimos anos, especialmente durante a crise desencadeada pela pandemia de Covid-19. Em momentos de incerteza, tanto empresas quanto profissionais têm optado por essa modalidade de trabalho, abandonando a condição de funcionários para se tornarem empreendedores e prestadores de serviços. Para as empresas, a contratação PJ se mostra altamente benéfica em comparação com o regime CLT, uma vez que reduz os custos e estimula a produtividade. Além disso, elimina a necessidade de lidar com certas obrigações do departamento de Recursos Humanos, como o controle de ponto, que são inerentes ao modelo de trabalho baseado na CLT. Nos próximos parágrafos você vai entender melhor o que é um contrato PJ e como ele funciona. LEIA MAIS: Qual a forma correta de manter vínculo com um contratado PJ? O que é um contrato PJ?Um contrato PJ refere-se a um acordo entre duas partes, em que uma delas, geralmente uma empresa ou pessoa jurídica (PJ), contrata os serviços de outra empresa ou profissional autônomo (Pessoa Jurídica - PJ) para a realização de determinado trabalho ou prestação de serviços. Esse tipo de contrato é comum em diversas áreas, como prestação de serviços de consultoria, desenvolvimento de software, marketing digital, entre outros. O contrato PJ implica que o profissional assume o papel de empreendedor, podendo estruturar sua rotina de acordo com as demandas, em vez de seguir um horário fixo determinado pela empresa. Isso frequentemente resulta em rendimentos potencialmente mais elevados. No entanto, também implica em pensar e agir como um empresário, requerendo planejamento para questões como férias, obrigações fiscais e outros desafios inerentes ao mundo dos negócios. Ao contratar um profissional ou empresa na modalidade PJ, a contratante não estabelece uma relação de emprego formal, como aconteceria se contratasse um funcionário CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Em vez disso, a relação é puramente comercial, e o contratado emite notas fiscais pelos serviços prestados. Esse tipo de contrato é muitas vezes vantajoso para ambas as partes: para a empresa contratante, pode representar uma redução de custos, já que não é necessário arcar com encargos trabalhistas, enquanto para o profissional ou empresa contratada pode significar uma maior flexibilidade e autonomia, além de possíveis benefícios fiscais. No entanto, é importante ressaltar que a utilização desse tipo de contratação deve estar em conformidade com a legislação vigente, evitando possíveis questionamentos trabalhistas. Qual a diferença entre PJ e CLT?Existem várias diferenças significativas entre o contrato PJ (Pessoa Jurídica) e o regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que são os dois principais modelos de contratação no Brasil: 1. Natureza do vínculo empregatício: - PJ: No contrato PJ, não há vínculo empregatício entre o contratado e a empresa contratante. O profissional é considerado um prestador de serviços, sendo uma pessoa jurídica, ou seja, uma empresa individual. - CLT: No regime CLT, há um vínculo empregatício formal entre o empregado e a empresa, com direitos e deveres definidos pela legislação trabalhista. 2. Direitos trabalhistas e benefícios: - PJ: Os profissionais contratados como PJ não têm direito aos benefícios trabalhistas garantidos pela CLT, como férias remuneradas, 13º salário, FGTS, horas extras, entre outros. Eles são responsáveis por arcar com seus próprios benefícios, como plano de saúde e previdência privada. - CLT: Os funcionários contratados sob o regime CLT têm direito a uma série de benefícios e direitos trabalhistas garantidos por lei, como férias remuneradas, 13º salário, seguro-desemprego, FGTS, jornada de trabalho regulamentada, horas extras, entre outros. 3. Forma de remuneração: - PJ: Os profissionais contratados como PJ geralmente recebem por meio de nota fiscal emitida pela sua empresa, podendo negociar seus honorários de forma mais flexível. - CLT: Os funcionários sob o regime CLT recebem salário fixo mensal, definido previamente em contrato de trabalho, acrescido de eventuais bonificações e benefícios. 4. Impostos e encargos: - PJ: Os profissionais contratados como PJ são responsáveis por pagar seus próprios impostos e encargos sociais, como o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Previdência Social (INSS). - CLT: Os empregadores são responsáveis por recolher os impostos e encargos sociais referentes aos seus funcionários CLT, descontando parte de seus salários para o INSS e FGTS, além de arcar com outros encargos trabalhistas. 5. Flexibilidade e autonomia: - PJ: Os profissionais contratados como PJ geralmente têm maior flexibilidade e autonomia em relação aos horários e locais de trabalho, podendo negociar diretamente com seus clientes. - CLT: Os funcionários sob o regime CLT têm uma jornada de trabalho fixa e subordinada à empresa, com menos flexibilidade em relação aos horários e tarefas. É importante ressaltar que ambos os modelos têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha entre PJ e CLT depende das necessidades e preferências tanto do contratante quanto do contratado, além de estar em conformidade com a legislação vigente. LEIA MAIS: Modelo de contrato para Pessoa Jurídica (PJ) Vantagens da contratação de PJRealizar uma contratação PJ possui várias vantagens para o contratante e para a empresa. O profissional PJ determina o montante a ser auferido pela prestação de seus serviços. Também não ocorrem descontos trabalhistas sobre a remuneração, como no caso do INSS, visto que o profissional detém a liberdade de contribuir para a previdência com o valor que julgar apropriado.
Além disso, existe a flexibilidade de horários, permitindo ao profissional trabalhar em momentos e locais de sua escolha. Também, para o profissional PJ é viável administrar diversos contratos com clientes distintos, o que pode resultar em uma maior receita ao término do mês. O profissional não fica vinculado a uma única fonte de renda. O profissional PJ tem o direito de contratar até 1 (um) trabalhador sob o regime CLT em seu CNPJ, contribuindo assim para a geração de empregos e mão de obra, facilitando a realização dos serviços propostos. A contratação por meio de Pessoa Jurídica (PJ) ainda suscita muitas incertezas entre os trabalhadores, uma vez que, do ponto de vista técnico, o prestador de serviços não estabelece qualquer vínculo com o contratante, mantendo total autonomia na realização de suas atividades laborais. Este é um tema de grande importância no contexto corporativo atual. Esse tipo de contratação também é conhecida como pelotização. A contratação por Pessoa Jurídica (PJ) Isso se deve ao fato de que esse formato de contrato pode proporcionar benefícios tanto para a empresa quanto para o contratado. Para a organização, essa modalidade de contratação é altamente vantajosa em comparação com o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), uma vez que reduz os custos e aumenta a produtividade. A prática da pejotização se tornou tão disseminada que, nos principais sites de busca de empregos na internet, é fácil encontrar vagas de trabalho que explicitamente informam que a contratação será feita sob a modalidade de pessoa jurídica, ou seja, como prestador de serviços. Alguns desses anúncios até especificam que a carga horária será integral, o que se assemelha muito a uma típica relação de emprego, podendo resultar em várias irregularidades trabalhistas. Com a aprovação da reforma trabalhista, surgiram muitas dúvidas em relação aos trabalhadores que atuam como PJ (Pessoa Jurídica) diante da possibilidade de serem contratados como profissionais autônomos nessa modalidade. Esses profissionais não têm direito a reivindicar os benefícios concedidos a um trabalhador contratado sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho Empresas optam por esse modelo de contratação visando redução de custos e a manutenção de uma mão de obra qualificada. No entanto, é frequente encontrar casos em que tais empresas incluem em seu quadro de colaboradores prestadores de serviços que, na prática, se enquadram nos requisitos de empregados, com o intuito único de evitar obrigações trabalhistas, como o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Algumas empresas, no momento da admissão, impõem aos colaboradores a constituição de uma pessoa jurídica como condição para a formalização do contrato. Sob a perspectiva da garantia de emprego, o trabalhador, na esperança de assegurar sua posição, muitas vezes acata tal exigência, abdicando assim de seus direitos trabalhistas durante o período contratual. É importante salientar que o prestador de serviços não pode ser tratado como um empregado, configurando tal prática como fraude. No entanto, é mais recorrente do que se possa imaginar. LEIA MAIS: Modelo de contrato de Prestação de Serviços - PJ Como funciona um contrato PJ?Um contrato PJ, ou contrato com Pessoa Jurídica, geralmente ocorre quando uma empresa contrata os serviços de outra empresa ou profissional autônomo, em vez de contratar um funcionário diretamente. Aqui está como geralmente funciona esse tipo de contrato: 1. Estabelecimento das condições: A empresa contratante e a empresa ou profissional autônomo estabelecem as condições do contrato, incluindo prazos, escopo do trabalho, remuneração, e quaisquer outras cláusulas relevantes. 2. Registro da empresa: O profissional autônomo, se ainda não tiver uma empresa registrada, pode precisar registrar uma pessoa jurídica, como uma empresa individual (no caso de autônomos) ou uma sociedade limitada, por exemplo. 3. Negociação: As partes negociam os termos do contrato, incluindo preço, prazos, serviços a serem prestados, entre outros. 4. Assinatura do contrato: Após as negociações, as partes concordam com os termos e assinam o contrato. 5. Prestação de serviços: O profissional ou empresa contratada começa a realizar os serviços conforme o acordado no contrato. 6. Emissão de nota fiscal: Após a conclusão do trabalho ou de acordo com os termos do contrato, a empresa ou profissional emite uma nota fiscal para a empresa contratante, que será utilizada para pagamento pelos serviços prestados. 7. Pagamento: A empresa contratante paga pelos serviços prestados de acordo com os termos do contrato e da nota fiscal emitida. É importante notar que, ao contratar uma pessoa jurídica, a empresa contratante não estabelece uma relação de emprego, e sim uma relação de prestação de serviços. Isso significa que a empresa contratante não precisa arcar com encargos trabalhistas, como FGTS, férias remuneradas, 13º salário, entre outros, já que o profissional ou empresa contratada é responsável por essas questões. No entanto, é fundamental que o contrato PJ esteja alinhado com a legislação vigente para evitar possíveis problemas jurídicos. Riscos da contratação PJO trabalho habitual, realizado com certa regularidade, mesmo que não diariamente, caracteriza-se pela frequência na prestação do serviço, podendo ser remunerado tanto de forma fixa quanto variável. Além disso, é essencial que haja pessoalidade na execução do trabalho, ou seja, o empregado não pode ser substituído por outra pessoa. A subordinação também é um elemento crucial, indicando que o empregado está sujeito às ordens do empregador, cumprindo horários e seguindo suas diretrizes.
Por outro lado, na contratação de Pessoa Jurídica (PJ), há autonomia na prestação do serviço, não havendo obrigatoriedade de cumprimento de horário ou submissão às ordens do contratante. Se uma pessoa contratada como PJ apresenta rotina de comparecimento ao trabalho, cumprimento de horários, submissão a ordens da empresa, recebimento de remuneração e a execução pessoal do serviço, então configura-se uma relação de emprego. O contratante pode enfrentar processos judiciais caso sejam confirmadas as características de um vínculo empregatício. Se for constatado que a contratação sob a modalidade de pejotização foi feita com o intuito de disfarçar uma relação de emprego, o contratante será responsável por todos os encargos que deveriam ter sido pagos ao trabalhador como se ele fosse um funcionário direto, incluindo férias, 13º salário, contribuições previdenciárias, recolhimento do FGTS e outros direitos trabalhistas garantidos. Além disso, há previsão de multa e pena de detenção de acordo com o artigo 203 do Código Penal, que estipula pena de detenção de um a dois anos, além de multa, acrescida da pena correspondente à violência, para quem frustrar direitos garantidos pela legislação do trabalho mediante fraude ou violência. Se a empresa contratante mantiver um grande número de trabalhadores em situação irregular, a dívida trabalhista pode ultrapassar os limites da empresa, pois a caracterização de conduta ilícita pode atingir até mesmo o patrimônio dos sócios. O volume de recursos necessário para cobrir todos os encargos que não foram pagos ao longo de um período prolongado pode ser extremamente elevado diante da gravidade da irregularidade cometida. Para evitar a formação de vínculo empregatício e minimizar riscos, é recomendável manter relações contratuais dentro dos limites legais. Uma estratégia eficaz é terceirizar as atividades que demandam profissionais específicos, buscando parcerias que estejam em conformidade com as leis trabalhistas. Dessa maneira, a empresa contratante estabelece essas conexões de forma adequada perante a legislação, evitando penalizações por contratações não registradas ou situações que possam ser interpretadas como vínculo empregatício sem o cumprimento das obrigações legais. A adoção da modalidade de contratação Pessoa Jurídica (PJ) tem se tornado cada vez mais frequente no mercado de trabalho. Empresas estão optando por engajar prestadores de serviços, também conhecidos como pessoas jurídicas, para desempenhar diversas funções dentro da organização. A contratação Pessoa Jurídica (PJ) refere-se à contratação de prestadores de serviços, que também são entidades empresariais, para desempenhar funções específicas em uma empresa. Simplificando, a contratação PJ ocorre quando uma pessoa que possui CNPJ ativo é contratada para fornecer serviços a outra empresa que também possui CNPJ ativo. Apesar de sua crescente popularidade, esse modelo de contratação pode acarretar desafios para a empresa. Em muitos casos, os profissionais contratados sob essa modalidade podem buscar o reconhecimento de vínculo trabalhista. No entanto, quando realizada com cautela e em conformidade com a legislação vigente, a contratação PJ pode ser uma alternativa vantajosa. Antes de proceder com novas contratações de pessoas jurídicas, é fundamental que a equipe de recrutamento e seleção, dentro da área de recursos humanos, compreenda detalhadamente todas as regulamentações pertinentes ao tema. LEIA MAIS: Documento de Constituição de Empresa - veja como emitir O que é contratação de PJ (Pessoa Jurídica)?A contratação de Pessoa Jurídica (PJ) pode ser descrita como um acordo de prestação de serviços firmado entre uma empresa e um indivíduo que possui um CNPJ, ou seja, que também é uma entidade empresarial. Essencialmente, isso implica que a relação comercial ocorre entre duas entidades comerciais, mesmo que o prestador de serviços seja uma única pessoa, como no caso de um empresário individual. Na maioria dos casos, a contratação de PJ é realizada com o intuito de adquirir os serviços de um profissional qualificado. No entanto, é exatamente essa característica que gera tantas incertezas tanto para quem contrata quanto para quem é contratado. O profissional Pessoa Jurídica (PJ) não possui os mesmos direitos trabalhistas de um funcionário CLT. No entanto, ele tem a opção de tirar férias, se desejar. O direito às férias para o PJ deve ser acordado diretamente com a empresa que o contratou. Contudo, é crucial ressaltar que o contratante não tem a obrigação de remunerar esse período de descanso. A mesma ideia se aplica ao 13º salário: caso o PJ deseje recebê-lo, é responsabilidade dele realizar um controle adequado de seu faturamento mensal e reservar uma quantia específica para esse fim, de acordo com suas expectativas para o final do ano. Cuidados ao contratar um profissional PJAo contratar um profissional como Pessoa Jurídica (PJ), uma empresa deve ter alguns cuidados para garantir que a relação contratual seja transparente, legal e vantajosa para ambas as partes. Aqui estão algumas considerações importantes: 1. Verificar a Legitimidade da Empresa PJ: Antes de firmar qualquer contrato, é importante verificar a legitimidade da empresa PJ. Isso inclui verificar se ela está devidamente registrada, se possui CNPJ válido e se está em conformidade com as leis locais. 2. Elaborar um Contrato Detalhado: Um contrato detalhado é essencial para definir claramente as responsabilidades, expectativas, prazos, remuneração e quaisquer outras condições relevantes do trabalho a ser realizado pela PJ. Isso ajuda a evitar mal-entendidos e conflitos no futuro. 3. Especificar o Escopo do Trabalho: É fundamental definir claramente o escopo do trabalho que será realizado pela PJ. Isso inclui detalhar as tarefas específicas, os objetivos a serem alcançados e quaisquer outras expectativas relacionadas ao projeto. 4. Analisar a Capacidade Técnica e Experiência: Antes de contratar uma empresa PJ, é importante analisar sua capacidade técnica e experiência na área de atuação. Isso pode incluir revisar o portfólio de projetos anteriores, verificar referências e realizar entrevistas técnicas, se necessário. 5. Definir Forma de Pagamento e Tributação: É essencial definir claramente a forma de pagamento pela prestação dos serviços pela PJ, bem como questões relacionadas à tributação, como emissão de nota fiscal, retenção de impostos e cumprimento de obrigações fiscais. 6. Estabelecer Cláusulas de Confidencialidade e Propriedade Intelectual: Se o trabalho envolver informações confidenciais ou propriedade intelectual da empresa contratante, é importante incluir cláusulas de confidencialidade e de proteção da propriedade intelectual no contrato. 7. Ficar Atento à Legislação Trabalhista: Embora a contratação de uma empresa PJ envolva menos obrigações trabalhistas do que a contratação de um funcionário CLT, é importante ficar atento à legislação trabalhista e garantir que a relação contratual esteja em conformidade com as leis vigentes. 8. Manter uma Comunicação Transparente: Uma comunicação transparente e aberta entre a empresa contratante e a PJ é essencial para o sucesso do projeto. Isso inclui manter canais de comunicação claros, relatar problemas ou preocupações e resolver quaisquer questões que possam surgir ao longo do contrato. Ao considerar esses cuidados ao contratar um profissional como Pessoa Jurídica, a empresa pode minimizar riscos e maximizar os benefícios da relação contratual. A contratação de pessoas jurídicas para prestação de serviços é regulamentada pelo artigo 593 do Código Civil e não é considerada ilegal, mas pode ser enquadrada como ilícita em certas situações. A prática conhecida como pejotização pode ser punida pela Justiça do Trabalho se o relacionamento entre o empregado e o empregador seguir os moldes da CLT. Esses moldes incluem subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade. Para evitar que a contratação via PJ seja ilegal, é necessário quebrar pelo menos uma dessas características. A quebra pode ser exemplificada por um horário flexível para o profissional ou pela possibilidade de enviar substituto para exercer suas funções. A falta de quebra de habitualidade e onerosidade é comum na pejotização. A punição por tratar um vínculo de prestação de serviço como CLT pode resultar em multas e processos trabalhistas. Um caso exemplar ocorreu em Belo Horizonte (MG) em 2019, onde um professor atuando como PJ teve seu vínculo reconhecido como ilegal pela Justiça do Trabalho. LEIA MAIS: Como é formado o Contrato Social e como emitir? Modelo de Contrato PJAqui está um modelo básico de contrato para contratação de Pessoa Jurídica (PJ):
--- Contrato de Prestação de Serviços Entre, [Nome da Empresa Contratante], com sede em [Endereço], inscrita no CNPJ sob o número [CNPJ da Empresa Contratante], neste ato representada por [Nome do Representante Legal], doravante denominada CONTRATANTE, E, [Razão Social da Pessoa Jurídica], inscrita no CNPJ sob o número [CNPJ da Pessoa Jurídica], com sede em [Endereço da Pessoa Jurídica], representada por [Nome do Representante Legal da Pessoa Jurídica], doravante denominada CONTRATADA, Fica estabelecido o presente Contrato de Prestação de Serviços, mediante as cláusulas e condições abaixo: 1. Objeto do Contrato 1.1. A CONTRATADA se compromete a prestar os seguintes serviços à CONTRATANTE: [Descrever detalhadamente os serviços a serem prestados pela Pessoa Jurídica]. 1.2. Os serviços serão realizados no período compreendido entre [Data de Início] e [Data de Término], podendo ser prorrogados mediante acordo entre as partes. 2. Remuneração 2.1. Pela prestação dos serviços descritos na cláusula 1, a CONTRATANTE pagará à CONTRATADA a quantia de R$ [Valor em Reais], conforme acordado entre as partes. 2.2. O pagamento será efetuado mensalmente até o dia [Data de Pagamento], mediante apresentação de nota fiscal ou fatura emitida pela CONTRATADA. 3. Responsabilidades da Contratada 3.1. A CONTRATADA se compromete a executar os serviços com diligência, eficiência e dentro dos prazos estabelecidos. 3.2. A CONTRATADA será a única responsável por todas as despesas decorrentes da prestação dos serviços, incluindo, mas não se limitando a materiais, equipamentos e deslocamentos. 4. Responsabilidades da Contratante 4.1. A CONTRATANTE se compromete a fornecer à CONTRATADA todas as informações e recursos necessários para a execução dos serviços conforme acordado neste contrato. 5. Vigência e Rescisão 5.1. Este contrato entrará em vigor na data de sua assinatura e permanecerá em vigor até a conclusão dos serviços, salvo acordo em contrário entre as partes. 5.2. Ambas as partes têm o direito de rescindir este contrato a qualquer momento, mediante aviso prévio por escrito com [número de dias] dias de antecedência. 6. Disposições Gerais 6.1. Este contrato é regido pelas leis do Brasil e quaisquer disputas decorrentes dele serão dirimidas no foro da comarca de [Cidade/Estado da Contratante]. Em testemunho do que, as partes firmam o presente contrato em duas vias de igual teor e forma, na presença de duas testemunhas. [Local], [Data] ______________________________ [Nome e Cargo do Representante Legal da Contratante] ______________________________ [Nome e Cargo do Representante Legal da Contratada] Testemunhas: 1. ___________________________ Nome: CPF: 2. ___________________________ Nome: CPF: --- Lembrando que este é apenas um modelo de contrato que pode ser utilizado como referência. É recomendável que este modelo seja adaptado às necessidades específicas de cada situação e que seja revisado por um advogado ou profissional especializado antes da assinatura. Se você chegou até este artigo, você já deve conhecer a importância do Business Intelligence (BI) dentro das empresas. O profissional de Business Intelligence (BI) apresenta uma formação híbrida de extrema importância. Engana-se quem pensa que sua competência se limita ao domínio tecnológico ou de sistemas. Na realidade, além das habilidades apresentadas, é crucial que o profissional possua um sólido conhecimento em negócios. De fato, estamos falando de uma fusão entre TI e gestão em um único ponto. É imprescindível ter noções básicas de finanças e contabilidade, uma vez que é provável que ele se depare com esses temas. Uma compreensão dos processos e da gestão também é altamente benéfica para a compreensão da solução, tanto durante o desenvolvimento quanto na implementação. Isso facilita a mediação de conflitos e impasses que possam surgir durante a execução no contexto organizacional, além de contribuir para o desenvolvimento e interpretação das análises. LEIA MAIS: Como fazer um currículo para trabalhar na área financeira? Como o Power BI pode ajudar a conseguir um emprego na área de BI?Aprender Power BI pode ser extremamente benéfico para quem trabalha na área de dados e Business Intelligence (BI). Aqui estão algumas maneiras pelas quais isso pode ajudar: 1. Visualização de dados eficaz: O Power BI oferece uma ampla gama de recursos de visualização de dados, permitindo que os profissionais criem dashboards e relatórios interativos e altamente informativos. Isso facilita a comunicação de insights e tendências para as partes interessadas de uma maneira clara e impactante. 2. Conectividade com várias fontes de dados: O Power BI pode se conectar a uma variedade de fontes de dados, incluindo bancos de dados, arquivos locais, serviços na nuvem e muitos outros. Isso permite aos profissionais de BI consolidar dados de diferentes origens em um único local para análise e relatórios. 3. Transformação e modelagem de dados: O Power BI oferece recursos avançados para transformar e modelar dados. Isso inclui a capacidade de limpar e preparar dados para análise, bem como criar modelos de dados que ofereçam uma visão precisa e organizada das informações. 4. Análise de autoatendimento: Com o Power BI, os usuários podem realizar análises de autoatendimento, explorando dados e criando visualizações sem depender constantemente de equipes de TI ou de analistas de dados. Isso agiliza o processo de tomada de decisões e capacita os usuários a responder rapidamente a perguntas de negócios. 5. Integração com o ecossistema Microsoft: Como parte do ecossistema Microsoft, o Power BI se integra perfeitamente a outras ferramentas e serviços, como Excel, SharePoint e Azure. Isso proporciona uma experiência contínua e facilita a colaboração e o compartilhamento de insights em toda a organização. 6. Demandado no mercado de trabalho: O Power BI é uma das ferramentas líderes do mercado em visualização de dados e BI. Aprender a usá-lo pode tornar os profissionais mais atrativos para empregadores que procuram talentos com habilidades em análise de dados e BI. Aprender Power BI pode capacitar os profissionais de dados e BI a criar visualizações impressionantes, analisar dados de forma eficiente e fornecer insights valiosos que impulsionam a tomada de decisões informadas nas organizações. A rotina do profissional de BIO Business Intelligence desempenha um papel crucial como mediador entre a área de negócios e os executivos. Em geral, ao iniciar seu trabalho, um analista de BI depende da empresa realizar uma pesquisa de tendências de mercado para compreender oportunidades e possíveis desafios, incluindo uma análise do comportamento dos clientes, padrões de consumo e tendências empresariais. Após essa etapa, é necessário conceber iniciativas e projetos que abordem as principais lacunas identificadas anteriormente. A rotina do analista também engloba o acompanhamento do desempenho da empresa e a observação da recepção dos projetos. Ele deve organizar e processar os dados para identificar padrões e semelhanças nos comportamentos. Neste momento da análise, o profissional emprega funções matemáticas para mapear os dados, identificando possíveis tendências e auxiliando a empresa a posicionar-se de forma mais precisa. A rotina do profissional de Business Intelligence (BI) pode variar dependendo da organização, do tamanho da equipe e do escopo do projeto em que está envolvido. No entanto, há algumas atividades comuns que geralmente fazem parte do dia a dia desse profissional: O profissional de BI geralmente começa o dia coletando dados de várias fontes, como bancos de dados internos, sistemas de CRM (Customer Relationship Management), fontes externas e outras ferramentas de coleta de dados. Isso pode envolver a escrita de consultas SQL, a integração de dados de diferentes fontes ou o uso de ferramentas de ETL (Extract, Transform, Load) para extrair e preparar os dados para análise. Uma parte significativa do tempo de um profissional de BI é dedicada à limpeza e preparação de dados. Isso envolve a identificação e correção de erros nos dados, o tratamento de valores ausentes ou inconsistentes e a formatação dos dados para facilitar a análise. Uma vez que os dados estão limpos e preparados, o profissional de BI pode começar a analisá-los em busca de insights e tendências. Isso pode incluir a criação de relatórios, dashboards e visualizações de dados para comunicar os resultados da análise de forma clara e compreensível. Uma parte importante do trabalho de um profissional de BI é criar relatórios e dashboards que ajudem os usuários finais a entenderem os dados e tomarem decisões informadas. Isso pode envolver o uso de ferramentas de BI, como Power BI, Tableau ou QlikView, para criar visualizações interativas e dinâmicas. O profissional de BI geralmente trabalha em estreita colaboração com outras equipes, como a equipe de TI, os usuários finais e os executivos da empresa. Isso pode incluir reuniões regulares para discutir requisitos de relatórios, revisar resultados da análise e fornecer atualizações sobre o progresso dos projetos de BI. Além de criar novos relatórios e dashboards, o profissional de BI também é responsável por manter e otimizar os sistemas de BI existentes. Isso pode envolver a identificação e correção de problemas de desempenho, a atualização de relatórios existentes para refletir mudanças nos requisitos de negócios e a implementação de novas funcionalidades ou melhorias nos sistemas de BI. A rotina do profissional de BI envolve uma combinação de coleta, limpeza, análise e comunicação de dados para ajudar as organizações a tomarem decisões informadas e impulsionarem o sucesso nos negócios. Como conseguir um emprego em BIConseguir um emprego em Business Intelligence (BI) pode ser alcançado seguindo algumas etapas estratégicas. Nos próximos parágrafos, vamos descrever em detalhes um plano estratégico para você estar capacitado e procurar empregos na área de Business Intelligence (BI).
Educação e Qualificações: Obtenha a educação e as qualificações necessárias. Embora muitos cargos em BI exijam uma formação em Ciência da Computação, Engenharia de Software, Estatística, Matemática ou áreas afins, existem também cursos específicos em BI, análise de dados e ferramentas de BI que podem ser benéficos. Certificações relevantes, como Microsoft Certified: Data Analyst Associate ou Certified Business Intelligence Professional (CBIP), também podem ajudar a aumentar suas credenciais. Adquira Experiência Prática: Busque oportunidades para ganhar experiência prática em BI, seja por meio de estágios, projetos acadêmicos, trabalho voluntário ou projetos pessoais. Isso pode ajudá-lo a desenvolver habilidades específicas em ferramentas de BI, análise de dados e visualização de dados. Desenvolva Habilidades Técnicas: Familiarize-se com as principais ferramentas de BI, como Power BI, Tableau, QlikView, SQL Server, entre outras. Desenvolva habilidades em coleta, limpeza, análise e visualização de dados, bem como em técnicas de modelagem e mineração de dados. Networking: Faça networking com profissionais de BI e participe de eventos da indústria, conferências, workshops e grupos de usuários. Isso pode ajudá-lo a aprender com outros profissionais, ficar atualizado sobre as tendências do setor e até mesmo encontrar oportunidades de emprego. Crie um Portfólio: Desenvolva um portfólio que demonstre suas habilidades em BI, incluindo projetos de análise de dados, relatórios e dashboards que você tenha criado. Isso pode ser compartilhado com potenciais empregadores para mostrar sua experiência e capacidade. Pesquise Vagas de Emprego: Pesquise ativamente por vagas de emprego em BI em sites de empregos, redes sociais profissionais, sites de empresas e agências de recrutamento. Esteja atento a oportunidades de estágio, trainee ou júnior, que podem ser uma porta de entrada para a área. Prepare-se para Entrevistas: Prepare-se para entrevistas de emprego em BI, estudando sobre a empresa, suas necessidades em termos de BI e respondendo a perguntas comuns sobre análise de dados, resolução de problemas e experiência anterior. Seja Flexível e Aprenda Continuamente: Esteja aberto a oportunidades de aprendizado contínuo e crescimento profissional. O campo de BI está em constante evolução, então estar disposto a aprender novas ferramentas, técnicas e conceitos é essencial para o sucesso a longo prazo. Seguindo essas dicas e sendo perseverante, você estará em uma boa posição para conseguir um emprego em Business Intelligence. Lembre-se de que a jornada pode ser desafiadora, mas com dedicação e determinação, você pode alcançar seus objetivos profissionais. |
Categorias
Tudo
|